Um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Lula (PT) ao Planalto, o senador Jaques Wagner virou réu na Justiça estadual da Bahia por corrupção passiva. A ação é derivada da Operação Lava Jato e tramitará na 1ª Vara Criminal Especializada de Salvador.
A denúncia foi movida pelo Ministério Público da Bahia por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). Ela foi aceita em junho, mas a notícia veio à público nesta semana, de acordo com informações do site O Antagonista.
Segundo o MP, Wagner teria aceitado R$ 30 milhões da Construtora Norberto Odebrecht durante sua gestão como governador da Bahia, em 2014. Em troca, ele atuaria para dar fim a uma dívida antiga da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) com a Odebrecht envolvendo a construção da Adutora do Sisal.
Além de Jaques Wagner, também foram denunciados o ex-CEO da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e os ex-executivos da empresa, Cláudio Melo Filho, André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior.
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