Hoje está começando o mês mais “invocado” do calendário brasileiro, que é este tal agosto. Desde que eu me entendo de gente que ouço o povo dizer que “agosto é o mês do desgosto”. E eu não sei porque cargas dáguas, ou de areias, a plebe rude taxa assim um mês que vem logo depois de julho, mês das férias escolares, como mês do azar e quando o frio e seus calafrios já estão batendo em retirada!
Agora que o nosso povo está todo gordinho e os fabricantes e vendedores de roupa estão dando o maior valor porque os números maiores exigem mais pano prás mangas, agosto chega com Convenções Partidárias realizadas e os candidatos já homologados e liberados para as providências documentais, que logo poderão liberá-los, para fazerem suas campanhas eleitorais.
O gosto da vitória já está na ponta da língua de quem hoje tem mais de 50% nos índices das pesquisas eleitorais, embora saibamos de inúmeros casos de "azarões" serem consagrados campeões! Nem sempre quem começa na dianteira em agosto, é quem vence no início de outubro, quando acontecem as eleições!
O desgosto de partidos e candidaturas fragilizadas e retardatárias, desanima na largada e agosto é um mês que já sinaliza limitações e possibilidades de algumas candidaturas. Uns permanecerão campanha, para assegurarem legendas, palanque e recursos, para elegerem o máximo possível de deputados; outros por questões ideológicas, ou simplesmente porque serem egocêntricos e personalistas.
Agosto é termômetro para candidatos competitivos. Ainda que o favorito esteja com mais de 50% na aceitação popular, é difícil (mas não é impossível), que adversários pontuando na casa dos 15 a 25% possam surpreender e virar o jogo! Todavia, a "jiripica já piou" e a "cobra já fumou", se agosto chegou com candidato obtendo mais de 50% de prováveis eleitores e seus adversários não saem do 10 a 14% de aceitação.
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