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Aurelino Leal é uma cidade sulbaiana com pouco mais de 12 mil habitantes, que tem como seu filho mais empreendedor, o pré-candidato a deputado estadual, Raimundinho da JR (PL), que é irmão da ex-prefeita Liu Andrade e tio do atual prefeito Rodrigo Andrade. Mas não é a árvore geneologico do político Raimundinho, que tem notabilizado a cidade, estadual e nacionalmente.
Os dados da 16ª edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados hoje, terça-feira (28), revelam Aurelino Leal como a cidade mais violenta da Bahia. As informações, coletadas com as secretarias de Segurança Pública dos estados, foram analisadas a partir das médias anuais de assassinatos no período entre 2019 e 2021.
Os pesquisadores consideram como "mortes violentas intencionais" todas as ocorrências registradas de homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte, feminicídios, homicídios de policiais e mortes por intervenções policiais.
Segundo o novo documento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o município de Aurelino Leal, registrou na Bahia, a maior da taxa média de mortes violentas intencionais (MVI), por 100 mil habitantes entre 2019 e 2020, com 144 mortes violentas e ocupa o primeiro lugar entre as mais violentas do estado.
Os dados nacionais mostram que a cidade mais violenta do Brasil, é São João do Jaguaribe, no Ceará (7.557 habitantes), com 224 mortes por cem mil habitantes. Em seguida surge Jacareacanga, no Pará (6.952 habitantes), com 199,2 mortes por cem mil habitantes e terceiro lugar está Aurelino Leal (Ba) - 12 mil habitantes) - com 144,2 mortes por cem mil habitantes.
Apesar da piora da violência nas cidades menores, o cenário nacional tem melhoras a curto prazo. O número de mortes violentas no Brasil caiu de 50.448 ocorrências em 2020 para 47.503 no ano seguinte. Com a redução, a taxa se aproximou do melhor ano da série histórica do Anuário, que foi 2011, com 47.215 assassinatos.
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