Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados sobre orientação sexual, que tem sido contestado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), a Bahia possui apenas 204 mil pessoas identificadas oficialmente, como integrantes da comunidade LGBTQIA+.
Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, afirma que "os números apresentados não representam uma fotografia real do tecido da população LGBT". A entidade presidida por Marcelo é ativa na elaboração de dados sobre a população LGBTQIA+ no Brasil. Salvador é, junto com Fortaleza (CE), a capital em que, proporcionalmente, menos pessoas se definiram enquanto homossexuais ou bissexuais.
Cerca de 35 mil soteropolitanos se identificaram oficialmente dentro do L, G ou B da sigla, de um total de 2,287 milhões de munícipes adultos. A Bahia, assim como o país, tem 1,8% da população declaradamente homo ou bi.
Para o presidente, o resultado divulgado e a quantidade são reflexos de uma estrutura complexa. "O Brasil ainda é um país muito LGBTfóbico, preconceituoso. Esses dados, 2% não representam a diversidade da população brasileira. Acreditamos que existe muito mais", indicou Marcelo.
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