Todos Cristão atuais são indignados com o que fizeram seus ancestrais, quando quase dois mil anos atrás, preteriram Jesus Cristo por Barrabás. Este é um episódio que ainda hoje provoca consternações e revela o quanto o peleguismo pode causar prejuízos a uma sociedade e a história de um povo. Não há quem não se enraiveça com o que fizeram os adeptos de Pilatos, Herodes e Caifás.
Tudo foi muito
desumano, insano e injusto. Nem o dogma da predestinação e a promessa da
ressurreição, resignaram corações e orientaram consciências. Muitos são os
inconformados e descrentes de que seria necessário tão dantesca covardia. Estes
fatos nos submetem a uma reflexão antropológica, sobre como seria hoje, se esta
história fosse repetida. Será que os Cristãos embravecidos com seus
antepassados, que protagonizaram a tragédia arquitetada pelos poderosos do
sinédrio, também não seriam cooptados pelos sumos sacerdotes?
Quantos estão
resistindo ao “canto da sereia” do governador? Será que os prefeitos e
vereadores filiados ao PP na Bahia, não estariam entre aqueles que gritaram
Barrabás, somente por serem aliados do governador. E que recorreriam ao álibi
de que estarem sob a mesma aba do maior líder estadual, teriam garantias de
suas existências melhorem? E aqueles que são subalternos ao Lula resistiriam e
se rebelariam?
E você que está lendo este texto agora, teria condições e consciência para rejeitar Barrabás? Você recusaria, ou aceitaria perder cargos com bom salário, para não compactuar com a crucificação de um homem inocente, ou apoiar um malfeitor? Essa resposta, faça a si mesmo! Sincera e honestamente.
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