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5 de abril de 2022

REPUBLICANOS DA BAHIA CONTABILIZA GANHOS COM JANELA DE TROCAS PARTIDÁRIAS

José Carlos Trindade e Márcio Marinho estão empenhados em fazerem do Republicanos, uma das maiores forças políticas na Bahia!

Passada a janela de trocas, poucos partidos entre os que não lideram os três polos de poder na Bahia - União Brasil, PL e PT - ganharam tanto com o vaivém político como o Republicanos. Apesar da saída do ex-ministro da Cidadania, João Roma, que retoma o mandato na Câmara agora pelo PL, a sigla ligada à Igreja Universal recebeu dois parlamentares de outras legendas: Marcelo Nilo (ex-PSD) e Alex Santana (ex-PDT)."Embora a entrada de Nilo não tenha se dado pela vaga de vice na chapa do ex-prefeito ACM Neto, e sim para fortalecer o Republicanos, estamos em plenas condições de pleiteá-la. Mesmo que não aconteça, a entrada de Nilo, junto com a de Alex e a chapa que montamos, nos permite em pensar em uma bancada federal de quatro a cinco integrantes nessa eleição (em 2018, foram eleitos dois)", diz o presidente estadual da sigla, deputado Márcio Marinho.

Não é bem assim - Sobre a vice, Marinho afirma que tanto ele quanto Nilo querem o lugar no palanque da União Brasil. "Mas vice é construção, e cabe a Neto definir quem agregará mais à sua candidatura", emenda.Fermentação natural - O movimento no Republicanos da Bahia alcançou ainda a Assembleia Legislativa, onde a sigla dobrou de tamanho com a chegada do deputado Samuel Júnior, que deixou o PDT, e da deputada bolsonarista Talita Oliveira (ex-PSL), que vai concorrer a federal, na tentativa de fazer um upgrade na recém-iniciada carreira política. Antes, a bancada dos republicanos na Casa era composta de dois nomes: José de Arimateia e Jurailton Santos. De acordo com os cálculos de Márcio Marinho, o número de cadeiras na Assembleia pode chegar a seis no ano que vem. "Temos uma boa quantidade de candidatos fortes a deputado estadual, e isso vai alavancar a votação do partido na disputa do Legislativo", aposta.

Conta de somar - No cenário nacional, o Republicanos somou dez novos deputados federais e ocupou o terceiro lugar, atrás do PL, com 30, em movimento puxado pela adesão em massa de bolsonaristas de outras legendas, sobretudo do antigo PSL, e do PP, vitaminado com a entrada de mais 13 integrantes. Por outro lado, PL e União Brasil saem fortalecidos no processo para a disputa por governos estaduais, com 15 e 13 candidatos, respectivamente. Por Jairo Costa Júnior

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