Lula se revelou um homem dotado de extraordinária e imensa capacidade de persuasão e cooptação, conquistou o seu povo com um discurso nitidamente populista e se utilizou, como nenhum outro, da capacidade de falar aos sonhos e desejos dos que nele acreditaram. Um mago do ilusionismo, dado o seu poder de mistificar e ludibriar, ele não iludiu e alcançou tão somente as massas, mas também a muitos que, não obstante os títulos acadêmicos que exibem, ainda navegam como zumbis na maré deste Messias de araque.
Até
mesmo além-mar, jornais e personalidades que, ignorantes da realidade
brasileira acreditam ver no Lula a redenção de uma nação angustiada pelos
crimes que ele próprio personificou, lhe conferem a credibilidade que jamais
teve e terá. O
fato é que Lula passou a fazer uso dos mesmos desvios que tanto condenara nos
que o antecederam e então, não só os repetiu naquilo que tinham de pior, como
os superou, criando parâmetros jamais imaginados de práticas lesivas ao povo
que o elegeu, corrompendo e se corrompendo em níveis estratosféricos, como
dantes nunca visto.
Com o passar do
tempo seus aliados foram expurgados do poder, a máquina de corromper se
desestruturou, o modus operandi do sistema foi levado ao conhecimento público e
sua máscara caiu apodrecida como os frutos que não vingam e são descartados em
razão da própria natureza doentia. Seu futuro, porém, está fadado ao cárcere
tal qual tantos outros de sua triste trupe, e não obstante sua extravagante
arrogância e vaidade, ele passará para a história apenas como mais um Barrabás.
Não mais que somente um Barrabás a mais!
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