O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, analisou a corrida pelo planalto e voltou a criticar a postura de Sérgio Moro (União Brasil) na disputa. “Eu conheço profundamente. Ele é um pilantra que fez da magistratura um palanque para tirar os direitos políticos de um político e depois virá ministro do outro.
Em seguida, querendo trair o outro, vai para a iniciativa privada
trabalhar, em qualquer empresa ele podia, menos numa, a multinacional que ganha
R$ 70 milhões da massa falida da Odebrecht e da Queiroz, que ele, Moro,
quebrou”, criticou.
Ciro Gomes ainda disse que a chamada “terceira via” não existe. Ele
ainda aproveitou para criticar o modelo econômico que, segundo ele, tem se
repetido seja qual for o governo e sem resultados. “Se a gente persistir nesse
modelo, a crise brasileira vai para o limite do fundo do poço. Portanto, não
tem terceira via. Ou é esse modelo que está aí ou outro”, alegou.
As declarações de Ciro Gomes foram feitas durante um evento em Santana
de Parnaíba, na região metropolitana da capital paulista, ao lado do
ex-ministro Aldo Rebelo e do pré-candidato do PDT ao governo de São Paulo,
Elvis César. César foi prefeito de Santana de Parnaíba e se filiou ao PDT na
última quinta-feira, 31. Ele é uma aposta de um palanque mais forte pra Ciro
Gomes no Estado de São Paulo.
César falou sobre o desafio de governar o Estado e que faltou seriedade
na gestão do PSDB. “O que falta é gestão para socorrer quem mais precisa. No
Estado de São Paulo hoje, um litro de gasolina custa R$ 7. Qualquer gasto hoje
no supermercado é de uma monta incrível. E a gente passando por uma situação de
como manter o superávit, como manter a produção do Estado mais rico, São Paulo.
É isso que eu não vejo enfrentamento.
Cada vez mais pedágios e pedágios mais caros. Não tratamos a matéria com a seriedade necessária”, disse. Ainda durante o evento, o presidente do PDT, Carlos Lupi, fez um apelo para que Aldo Rebelo, ex-ministro de governos petistas, dispute o Senado pelo partido.
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