A tarde do último domingo (21), estava fechando suas cortinas, quando as luzes se apagaram para o palhaço “Radiola”, Edelvan de Jesus (61 anos). Edelvan, que também era radialista, ator, pintor, letrista e ativista social, estava em tratamento contra um câncer há alguns meses e o seu estado se agravou, vindo a falecer.
Todavia, o show de horror para os expectadores de espetáculos circenses não quis acabar e ontem, 1º de dezembro, fez com que também perdêssemos outro artista do riso: Raimundo Maia, ou simplesmente “Palhaço Cocada”, que também atuou como ator, cantor, compositor, músico, instrumentista e artesão!
Tanto
Edelvan, quanto Raimundo, se notabilizaram em tudo o que fizerem em terras
sulbaianas. Foram ótimos exemplos de cidadãos, pais, esposos e amigos. Realizaram
shows, apresentaram programas de rádio; foram garotos propaganda de vários
empreendimentos empresariais, levando alegria, risadas, promovendo o que de melhor
um artista nato poderia ter feito para arrancar gargalhada do público.
Perder
Radiola e Cocada, nos deixou sem o som agradável da doçura, que é ouvir o
artista nos empolgar, aliviar a alma, tranquilizar o espírito e nos fazer rir!
Sem
Radiola e Cocada, Itabuna perde muito da sua realidade suave, serena, lúdica e
risonha.
Todavia, a morte os levou, mas não os provou de nos deixar boas recordações e essas são eternas e sempre nos farão lembrar, que foi bom demais tê-los conosco!
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