“O crime não compensa”, é um adágio que parece esclarecer o infortúnio a que está submetida a ex-prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD) e sua situação é tão vexatória, que sua suposta candidatura é rejeitada até pelo próprio irmão, prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD).
E
"Nada não está tão
ruim que não possa piorar", para a esposa do corrupto
ex-prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD): quando a gente pensa que já viu de tudo no histórico de mazelas do governo Dos Fraternos, aí
chega mais um caso de polícia e te mostra que você ainda não viu nada.
O
fato é que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Gaeco (Grupo Especial de
Combate ao Crime Organizado), em ação do Ministério Público estadual (MP-BA),
cumpriram 8 mandados de busca e apreensão na manhã de hoje, sexta-feira (3), em
Porto Seguro, para investigar o esquema de propina para liberação de licenças
ambientais na gestão de Cláudia Oliveira, entre 2016 e 2017. Os casos podem ser
revistos pelo município e resultar em punições para os beneficiados.
O
esquema facilitou a emissão de licenças ambientais residenciais e de
empreendimentos comerciais. Segundo o Gaeco, o esquema de propina envolvia 2
ex-secretários municipais, além de 3 fiscais ambientais.
A
operação batizada de Saneamento, foi realizada na sede do município e no distrito
de Arraial d’Ajuda. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo
juiz André Strogenski, da 2ª Vara Crime da Comarca local.
As investigações são conduzidas pela 5ª Promotoria de Justiça. O esquema foi denunciado por empresários do ramo de construção civil, que apresentaram documentos que evidenciam a negociação do valor da propina.
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