Ouço muita gente dizendo: “não quero me envolver em política, não vou votar”. Apesar dessa atitude não contribuir para as soluções, não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente eles serão governados por aqueles que gostam.
O juízo e a
opinião são bases da soberania tanto quanto a vontade, se admitirmos a
soberania como correspondente a uma temporalidade ininterrupta e a influência
incalculável dos princípios e ideais básicos concernentes ao interesse geral,
que transcendem os atos de decisão e eleição.
Dessa forma o
cidadão acaba sendo representado de forma legítima. Mas o que cabia a ele
decidir, acabou transferidos por ele mesmo, para outras pessoas e muitas delas
ele jamais conheceu e conhecerá.
Não votar não muda
coisa alguma e nem serve sequer para expressar indignação e este protesto se
perde no vácuo, do que se evapora sem manifestar onde dói o incômodo no abdome.
Cada cidadão ocupa seu espaço social por meio da representatividade escolhida
através do voto popular, voto certo e com consciência patriótica.
Isto sim serve de
protesto, ou de consolidação de tudo o que está aí, nem à nossa frente. Fugir
deste fato, é impossível e não será através do voto em branco, nulo, ou
abstensivo, que se mostrará o alvo a ser atingido.
Portanto, participemos e votemos, ainda que seja naqueles que nunca terão votos suficientes para se eleger.
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