Os celulares foram apontados por pesquisadores da Universidade de Kent, nos Estados Unidos, como os grandes vilões do aumento do nível de ansiedade e infelicidade entre os estudantes. Os cientistas acreditam que as condições negativas resultam do estresse, já que
alguns estudantes se sentem obrigados a manter contato com os amigos.Para a psicóloga Arleide Araújo, o uso exagerado do aparelho, além de comprometer a atenção dos estudantes, reduz o desempenho escolar e pode causar baixo astral. “O celular não foi feito para ser usado durante a aula, como vemos diversas pessoas fazerem. Além de tirar a concentração do aluno, ele pode fazer com que o jovem se torne dependente do seu uso, gerando até tristeza e depressão”, diz Arleide.
Como vemos pessoas cada vez mais novas utilizando esses aparelhos, a psicóloga faz um alerta: “Na faixa dos seis aos 12 anos não há necessidade de dar aos filhos um celular com tantos aplicativos. Ele deve ter apenas a função básica de ligar e receber chamadas”.
O fato dos pais darem o próprio celular para calar o choro dos pequeninos é inadequado. “Isso vai fazer com que os filhos, desde muito novinhos, tenham impulso pelo celular. Os pais têm que entender que, dessa forma, eles podem criar pessoas com problemas de coluna ou com lesão por esforço repetitivo, por exemplo”.
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