Vamos retroceder no tempo? Por ocasião da posse de Jair Bolsonaro como presidente da República, houve uma euforia e grande expectativa de que a CEPLAC sairia da sua dramática condição de instituição moribunda e a nomeação do agricultor Guilherme Galvão reforçou essa esperança. Mas tudo não passou de ilusão e os discursos de
fortalecimento da lavoura do cacau, não passou de “conversa pra boi dormir”!Desde então, o
Ministério da Agricultura vem prolongando a agonia da CEPLAC, fruto
de um longo e progressivo desmonte que a transformou numa peça decorativa da
máquina pública Federal no sul da Bahia. O quadro atual é vexatório. Até os parlamentares que
compõem a base de sustentação de Bolsonaro não mais se esquivam de criticar a
inoperância em relação à produção da cacauicultura.
O fato é que a CEPLAC,
no curso dos últimos anos, por decisão política, manteve-se diminuta diante das
potencialidades agrícolas do nosso país. O órgão perdeu muito tempo como “antro
de esquerdistas parasitas e corruptos” e pesa sobre ela a pecha de berço do
crime da “Vassoura de Bruxa”, com ceplaqueanos, capitaneados pelo corrupto
Geraldo Simões, para disseminarem a praga que resultou numa tragédia
humanitária no sul da Bahia.
A inação
governamental não é gerada pelo desconhecimento, mas pelo simples esvaziamento
da CEPLAC, que deixou de ser há muito tempo tratada com efetiva prioridade –
inconcebível num país com forte potencial agropecuário.
Com Lula, Dilma e Temer, a CEPLAC era vista como “titica de galinha”. Com Bolsonaro a CEPLAC nem é vista! Para não pensarem que endoideci, PT nunca mais... Acorda Bolsonaro!
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