Além da suspeita de está acometido da patologia da cleptomania, evidenciado pelo episódio da compra superfaturada de respiradores, que nunca foram entregues e de está com sintomas do Alzheimer, em decorrência da perda de memória progressiva e dificuldade em raciocinar, o governador sofre da doença da mitomania, porque mente compulsivamente, sem
se importar de contar inverdades ou distorcer a realidade ao seu favor.Este nem parece um diagnóstico de comunicador e sim de um psiquiatra. Embora não haja necessidade de especialização em terapia medicamentosa e de psicoterapia de pacientes que apresentam problemas mentais. Todas as evidencias são favoráveis a essa hipótese.
O fato é que, para mentir, o governador Rui Costa (PT), só precisa se expressar uma única vez. Mas para falar a verdade, ele necessita de mais vezes, pois uma só uma vez não convence quem o ouve.
Por exemplo, para mentir Rui Costa só precisou de uma vez dizer que não tem nenhum envolvimento, responsabilidade, ou culpa no episódio da compra de 300 respiradores hospitalares por R$ 48 milhões que até hoje não foram entregues à população baiana.
Todavia, quando Rui Costa quer falar a verdade, as vezes nunca são poucas. O exemplo deste fato, é que novamente ele promete duplicar a BR-415, no trecho que liga Ilhéus a Itabuna.
SEIS VEZES o governador petista esteve em Itabuna para assinar a "ordem de serviço", afirmando que faria a obra com dinheiro do próprio estado, apesar de alegar, várias vezes, que a Bahia está "quebrada" e negar aumento ao funcionalismo.
No final de 2017, por coincidência também um ano pré-eleitoral, ele montou um showmício para assinar, oficialmente, a "ordem de serviço" e anunciar que as obras começariam "em 60 dias". Antes disso, ele já tinha anunciado o "início iminente" da duplicação. Nos anos seguintes, repetiu o mesmo anúncio.
Desta vez, Rui diz que fará a obra com recursos do estado, mas não revelou se inclui as alças de ligação com a BR-101 no lado de Itabuna, e com as zonas norte e sul de Ilhéus, sem as quais o projeto não resolverá o problema de fluxo de veículos, afunilando o tréfego na chegada às duas cidades.
Rui alega que pode tocar a obra sem licença do Governo Federal porque "não vai mexer" na rodovia e sim fazer uma outra, paralela, na margem oposta do Rio Cachoeira, mas não explicou como fará a ligação entre as duas sem interferir na BR-415. Estavam previstas ligações na altura da Ceplac, da Uesc e do Banco da Vitória.
O secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, diz que as pontes estão autorizadas. Porém, nenhum dos dois se referiu às necessárias licenças ambientais, federal e estadual, que ainda não tinham sido expedidas até um mês atrás.
Segundo Rui Costa, o Governo da Bahia e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já iniciaram o processo de desapropriações dos imóveis na área que será usada para a duplicação da BR-415 entre Itabuna e Ilhéus. Uma dúvida que não está esclarecida é por que o Dnit está envolvido no processo de desapropriação se a área da nova estrada não é federal, condição que "libera" o estado para tocar a obra.
O projeto foi orçado em R$ 150 milhões, R$ 45 milhões (30%) mais caro do que o original, que já era considerado superfaturado pelo Tribunal de Contas da União. Técnicos do TCU apontaram várias irregularidades que inflavam os preços da obra.
A nova promessa do governador, a sexta envolvendo o início da obra, diz que ela começa "em no máximo 90 dias", considerando 60 dias depois do lançamento do edital, que deve ser publicado em 30 dias. Se desta vez Rui Costa estiver dizendo a verdade, a obra deve começar em no início de agosto.
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