O Brasil
registrou 1.726 mortes pela Covid-19 no período de 24 horas - recorde desde o
início da pandemia - chegando ao total de 257.562 mil óbitos desde seu começo.
Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.274.
A variação foi de 23% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando
tendência de alta nos óbitos pela doença.
Já são 40 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 6 dias acima de 1,1 mil, e pelo terceiro dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram quatro recordes seguidos de
sábado até aqui. Veja a sequência da última semana na média móvel. Os números só comprovam o agravamento da pandemia no PaísEm nota técnica
divulgada pela Fiocruz, 19 unidades da federação tem taxas de ocupação de
leitos de UTI acima de 80%. No boletim anterior, eram 12. O boletim da Fiocruz
traz um alerta grave: pela primeira vez desde o início da pandemia, verifica-se
em todo o País o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o
crescimento do número de casos e de óbitos, a manutenção de níveis altos de
incidência de SRAG, a alta positividade de testes e a sobrecarga dos hospitais.
Diante desse
quadro, os pesquisadores da instituição ressaltam a necessidade de adoção de
medidas mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não
essenciais, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento
de cada região, avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos como
taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e
óbitos. A situação atual exige uma resposta rápida e articulada entre os entes
federativos.
Estados e municípios sozinhos não conseguem dar conta das demandas trazidas pela pandemia. Cabe ao governo federal ser o grande articulador para que não faltem leitos nem insumos para atender os pacientes. E, fundamentalmente, buscar de todas as formas a aquisição de mais vacinas.
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