Tenho reparado
numa coisa: como tem “gente madura”, categoria na qual estou entrando, mas o
suficiente para perceber como é importante estar ativo física e mentalmente,
antenado, esperto. Cuidando da cabeça, realizando coisas, administrando
frustrações, resinificando desejos e reajustando rotas. Estar no meio de todo o
tipo de gente, para ter cada vez mais repertório para respeitar a diversidade e
o outro.
Porque tem pessoas que parecem assistir à vida de dentro de um camarote usando óculos cor de rosa exalando litros, quilos de frustração. É tipo um
chorume da alma sabe? Que Deus e minha cabeça me defendam de uma “maturidade” dessa. Amém! É
preciso ter cuidado ao tentar reconstruir aproximações que a vida rasgou. Não
tem nada a ver com guardar mágoa. Tem tudo a ver com guardar o coração. Existem
distâncias que são necessárias. Lembra de Abraão e Ló??? Tiveram que se afastar, não era nada pessoal,
mas a convivência não era mais saudável. Isso não significava que jamais se
viriam novamente, pelo contrário, Abraão chegou a entrar em guerra para
resgatar o seu sobrinho, no entanto, não o trouxe para o seu dia a dia.
Algumas pessoas continuarão no nosso caminho, mas não mais na nossa mesa.
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