É maravilhoso o recomeço dessa extraordinária dádiva de viver!
Doia
tudo: cabeça, corpo, febre, diarreia, asfixia, gripe e era enorme a
malemolência! Tomei hidroxicloquina, ivermectina, azitromicina, cloroquina,
vitamina C, zinco, mel de jatobá e própolis. Neste período os amigos
radialistas Saldanha e Léo Bastos faleceram e o noticiário informava sobre
centenas de pacientes, que morriam de Covid-19 diariamente. Meu corpo estava
moribundo e minha mente divagava em turbilhões de incertezas e paranoias. Mas
nunca houve medo de morrer.
Depois
de 15 dias enfermo e ter estado no oitavo dia de internação, com alta médica,
arrumei minha mama e ponguei na “rural” rumo ao vidão de trabalho e diversão.
Hoje a vida tem um significado mais belo e cada pingo de chuva, partícula do
ar, raio solar e colherada no momento do almoço, ou do jantar, deixa tudo mais agradável.
Quase
100 mil brasileiros sucumbiram. E eu estou aqui, vivo, para contar e
protagonizar histórias. Não posso encerrar essas minhas palavras, sem agradecer
a Deus e aos meus muitos amigos e amigas, que trataram de mim e motivaram minha
tolerância, compreensão e esperança, para vencer o Covid-19. Senti, vi, vivi e
venci!
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