O mundo corre atrás de uma vacina contra o Covid-19 |
Vivemos um pesadelo real, uma guerra
contra um vírus (COVID-19), que debocha da ciência, assustando ao mundo e,
cujas consequências, já são percebidas em todos os segmentos da política à
cultura, da economia ao comportamento humano, exigindo equilíbrio, celeridade,
conhecimentos científicos por parte de seus manipuladores. Daí porque, uma gama
incalculável de extraordinários profissionais da
área da saúde, muitos dos
quais já tiveram suas vidas ceifadas no cumprimento de seu mister, é nosso
exército de enfrentamento à força daquele microrganismo.
No contexto das medidas preventivas
recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, renunciamos à nossa liberdade
individual a fim de proteger a todos, notadamente doentes e idosos. Contudo,
não há lugar seguro onde possamos nos esconder pois, “se correr o bicho pega,
se ficar o bicho come”.
Enquanto isso, a economia quase
parou, o desemprego aumentou, a pobreza campeia, a arrecadação de impostos
despencou, grandes empresas vão embora e o pequeno investidor não existe mais.
Com os hospitais (muitos sem equipamentos
adequados), muitas das vezes sem profissionais especializados, a quantidade de
mortos será imensa, a exemplo de outros países. Consequentemente, virá o pânico
e o país enfrentará a dor, a pobreza e a inércia.
Não temos convencimento das soluções
adotadas. Falta-nos comunicação efetiva, já que as esferas públicas estão se
atritando. Logo, cresce o número de contaminados ante à precariedade do nosso
sistema de saúde.
O governo brasileiro, na tentativa
de reestruturação da máquina pública, dificilmente poderá oferecer resgates de
impacto como nas nações ricas. Donde se deduz que, na crise do coronavírus
exigem-se estratégias em meio ao bombardeio de um invasor de características
ainda pouco conhecidas. Não é qualquer iniciativa usada que dê certo.
A massa de desesperados diante da
Caixa Econômica e loterias na expectativa de um ínfimo auxilio emergencial,
escancara nossa pobreza financeira e cultural. Cobra-se um ambiente de unidade
integrado a uma ação dos poderes públicos, visto que, no texto de tantas
dificuldades não será fácil o retorno à normalidade.
A passagem do coronavírus pelo
Brasil se constitui num chamamento às autoridades para transformações, pois a
tragédia é uma oportunidade para transformações. No trato da crise pandêmica e
suas sequelas, tudo é muito complicado, não tem se mostrado afável a
convivência de algumas famílias em seus isolamentos, embora seja necessária.
Enquanto a esposa e mãe se desdobra
na administração de seu lar, pelo fato de haver dispensado seus auxiliares, o
chefe da família desacostumado com a nova rotina, muitos deles, não são todos,
mudam de humor, se travestem-se de agressividade física, psicológica, levando
insegurança, pânico e temor às suas famílias.
Assim, o fim da história da
pandemia, por mais cautela que tenhamos, será dramático para centenas de
milhares de pessoas que serão acometidas pelo coronavírus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.