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11 de maio de 2020

ESTAMOS NÁUFRAGOS SOB VÍRUS E PÂNICO!

O mundo corre atrás de uma vacina contra o Covid-19

Vivemos um pesadelo real, uma guerra contra um vírus (COVID-19), que debocha da ciência, assustando ao mundo e, cujas consequências, já são percebidas em todos os segmentos da política à cultura, da economia ao comportamento humano, exigindo equilíbrio, celeridade, conhecimentos científicos por parte de seus manipuladores. Daí porque, uma gama incalculável de extraordinários profissionais da
área da saúde, muitos dos quais já tiveram suas vidas ceifadas no cumprimento de seu mister, é nosso exército de enfrentamento à força daquele microrganismo.
No contexto das medidas preventivas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, renunciamos à nossa liberdade individual a fim de proteger a todos, notadamente doentes e idosos. Contudo, não há lugar seguro onde possamos nos esconder pois, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
Enquanto isso, a economia quase parou, o desemprego aumentou, a pobreza campeia, a arrecadação de impostos despencou, grandes empresas vão embora e o pequeno investidor não existe mais.
Com os hospitais (muitos sem equipamentos adequados), muitas das vezes sem profissionais especializados, a quantidade de mortos será imensa, a exemplo de outros países. Consequentemente, virá o pânico e o país enfrentará a dor, a pobreza e a inércia.
Não temos convencimento das soluções adotadas. Falta-nos comunicação efetiva, já que as esferas públicas estão se atritando. Logo, cresce o número de contaminados ante à precariedade do nosso sistema de saúde.
O governo brasileiro, na tentativa de reestruturação da máquina pública, dificilmente poderá oferecer resgates de impacto como nas nações ricas. Donde se deduz que, na crise do coronavírus exigem-se estratégias em meio ao bombardeio de um invasor de características ainda pouco conhecidas. Não é qualquer iniciativa usada que dê certo.
A massa de desesperados diante da Caixa Econômica e loterias na expectativa de um ínfimo auxilio emergencial, escancara nossa pobreza financeira e cultural. Cobra-se um ambiente de unidade integrado a uma ação dos poderes públicos, visto que, no texto de tantas dificuldades não será fácil o retorno à normalidade.
A passagem do coronavírus pelo Brasil se constitui num chamamento às autoridades para transformações, pois a tragédia é uma oportunidade para transformações. No trato da crise pandêmica e suas sequelas, tudo é muito complicado, não tem se mostrado afável a convivência de algumas famílias em seus isolamentos, embora seja necessária.
Enquanto a esposa e mãe se desdobra na administração de seu lar, pelo fato de haver dispensado seus auxiliares, o chefe da família desacostumado com a nova rotina, muitos deles, não são todos, mudam de humor, se travestem-se de agressividade física, psicológica, levando insegurança, pânico e temor às suas famílias.
Assim, o fim da história da pandemia, por mais cautela que tenhamos, será dramático para centenas de milhares de pessoas que serão acometidas pelo coronavírus.

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