Para Duterte, tumulto tem que acabar com tiro para matar! |
O presidente
das Filipinas, Rodrigo Duterte, autorizou que as autoridades "atirem para
matar" em quem tentar atrapalhar ou protestar contra a operação de
distribuição de alimentos durante o período de quarentena determinado pelo
governo como uma medida de combate ao coronavírus. "Minhas ordens para a polícia,
para os militares e para os oficiais municipais: se houver algum tumulto, se
alguém tentar resistir e sua vida estiver em risco, atirem para
matar", disse Duterte. Mais de 100 moradores de uma comunidade pobre de Quezon City, na região da capital, saíram às ruas na quarta-feira pedindo comida ao governo, mas foram dispersados pela polícia por suposta violação das regras de quarentena. Autoridades disseram que os manifestantes - alguns dos quais foram presos - foram indevidamente informados por uma pessoa não identificada que dinheiro e comida seriam distribuídos, levando-os a deixar suas casas. Chefe da polícia das Filipinas, o general Archie Gamboa tentou justificar a fala do presidente. Em entretista ao ABS-CBN News Channel nesta quinta-feira, 2, Gamboa disse que a polícia não "atira para matar" e que as tropas entenderam que Duterte apenas "enfatizou demais" durante a crise. A ordem de Duterte, muito semelhante aos comandos que passa quando o assunto é a política de combate às drgas no país, acontece no momento em que seu governo tenta impor um bloqueio de um mês em Luzon, a principal ilha das Filipinas. O país tem 2.311 casos de coronavírus, incluindo 96 mortes. Por meio de uma lei que deu a Duterte mais poderes, seu governo destinou 200 bilhões de pesos, cerca de US$ 3,9 bilhões, para doações em dinheiro a 18 milhões de famílias pobres, no valor mínimo de US$ 98 por mês.
matar", disse Duterte. Mais de 100 moradores de uma comunidade pobre de Quezon City, na região da capital, saíram às ruas na quarta-feira pedindo comida ao governo, mas foram dispersados pela polícia por suposta violação das regras de quarentena. Autoridades disseram que os manifestantes - alguns dos quais foram presos - foram indevidamente informados por uma pessoa não identificada que dinheiro e comida seriam distribuídos, levando-os a deixar suas casas. Chefe da polícia das Filipinas, o general Archie Gamboa tentou justificar a fala do presidente. Em entretista ao ABS-CBN News Channel nesta quinta-feira, 2, Gamboa disse que a polícia não "atira para matar" e que as tropas entenderam que Duterte apenas "enfatizou demais" durante a crise. A ordem de Duterte, muito semelhante aos comandos que passa quando o assunto é a política de combate às drgas no país, acontece no momento em que seu governo tenta impor um bloqueio de um mês em Luzon, a principal ilha das Filipinas. O país tem 2.311 casos de coronavírus, incluindo 96 mortes. Por meio de uma lei que deu a Duterte mais poderes, seu governo destinou 200 bilhões de pesos, cerca de US$ 3,9 bilhões, para doações em dinheiro a 18 milhões de famílias pobres, no valor mínimo de US$ 98 por mês.
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