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Câmara

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28 de março de 2020

TAMBÉM NUMA ELEIÇÃO, SEM O INTRUJÃO NÃO EXISTE O LADRÃO!


A única coisa verdadeira na maioria dos
candidatos, é o choro da derrota!

Basta chegar o período de campanha eleitoral e somos assediados por candidatos que, nessa época, estão mais para “anjinhos” do que para “diabinhos”… Numa campanha, aparecem tantos absurdos, mentiras e sujeiras que a vontade é de aderir ao time dos que votam em branco e nulo, mas logo vem à memória o desabafo de Martin Luther King: “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons”. A omissão é uma
péssima maneira de protestar, mesmo porque não adianta simplesmente transferir para outras pessoas a responsabilidade pela escolha dos próximos governantes, se não é possível, igualmente, transferir as consequências. Em outras palavras, estamos todos “no mesmo barco” e sentiremos juntos os bons e os maus resultados decorrentes das boas ou más escolhas. Enfim, o jeito é votar. De nada adianta Ministério Público, Polícia e Magistratura se esforçarem em punir os políticos envolvidos em corrupção se a cada período eleitoral o povo os mantêm no poder. Vários assuntos ganham destaque nessa época. Alto custo das campanhas, fake news (notícias falsas), ficha limpa, entre outras. Mas quero abordar neste momento o chamado “estelionato eleitoral”, bem como avaliar se no Brasil é crime ou não. Primeiramente, é importante explicar que se costuma chamar de “estelionato eleitoral” o ato de o candidato, durante a campanha eleitoral, fazer promessas falsas, isto é, (1) impossíveis de cumprir ou que (2) apesar de possíveis, não pretende cumpri-las. Infelizmente, essa prática é tão antiga quanto a própria política. Devemos rejeitar os “estelionatários eleitorais” e suas práticas de prometer aquilo que não pode ou não pretende cumprir. Ótima maneira é avaliar o histórico do candidato. A partir de 2010 a Justiça Eleitoral passou a exigir dos candidatos para alguns cargos o registro da plataforma ou do programa de governo, o que já ajuda bastante nessa “fiscalização”. Ora, se já exerceu mandato eletivo, cumpriu as promessas eleitorais que fez? Por que não? Se atuava na iniciativa privada ou como servidor público, como era sua conduta? Demonstrava ter algum interesse que fosse além do próprio? Se você não sabe, pergunte a quem o conhece, pesquise, hoje há muitas maneiras de conseguir informações.

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