Itabuna se tornou uma cidade muito violenta, porque os governantes e os políticos a abandonaram à própria sorte! |
Uma sensação horrível de insegurança está tomando conta de Itabuna. Até os bairros mais pacatos se tornaram atraentes para as atividades criminosas dos Raios A. B e DMP. Hoje, o itabunense tem medo de sair de casa, tem medo de que entrem nela, tem medo o tempo inteiro. Em casa, na rua, no shopping, na escola, nos hospitais, no trânsito, nos bancos, nos restaurantes, nas lojas, em qualquer lugar, você está sujeito a ser a próxima vítima da criminalidade. Faltam mais agentes de segurança e viaturas policiais nas ruas. Muitos conseguem impedir assaltos, mas, infelizmente, nada disso tem conseguido inibir os bandidos. Estão ousados, não temem serem presos, pois serão soltos logo. Nossas leis são brandas e só quem sai perdendo no fim das contas são as vítimas. Itabuna deixou de ser aquele lugar onde qualquer morador podia colocar cadeiras de balanço na calçada para conversar com o vizinho, que podia dormir de janela aberta ou sair e se esquecer de trancar a casa com vários alarmes. De uns anos para cá, o crime organizado se fortaleceu. Nenhuma medida tomada foi, de fato, eficaz. As drogas aumentam a disputa entre facções. Quando você se torna alvo de um assalto, logo vem um monte de gente apontar seus erros. “Deu bobeira”, “usou celular na rua”, “ficou distraído”, “estava na rua até tarde deu nisso”… É triste que as vítimas sejam acusadas de simplesmente estarem usando suas coisas em um ambiente livre. A verdade é que não há essa tal liberdade. Ela é apenas uma fantasia, uma ilusão. Você não é livre se não pode sair de casa a hora que quiser, se não pode usar seu celular onde quiser, se não pode ter seus bens materiais sem medo de atrair os criminosos. As pessoas mais bem aventuradas da sociedade estão vivendo em condomínios fechados, gradeados, com cercas elétricas e muros altos. E acreditam que estão seguros e livres, quando na verdade apenas estão aprisionadas dentro de suas próprias casas. Enfim, resta-nos viver “tomando cuidado”, ficar em alerta e tentar passar despercebido por um campo lotado de bandidos sedentos por tirar algo de você.
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