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Câmara Itabuna

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23 de outubro de 2019

ITABUNA É UMA CIDADE PROIBIDA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Neilma não casa bem com cuidar de gente!
Os direitos da criança e do adolescente estão distantes de serem respeitados, na totalidade, em Itabuna. Acesso digno à saúde, educação, cultura e lazer, que são pilares nas políticas públicas defendidas pelas entidades mundiais ligadas aos direitos humanos, deixa de ser oferecido à parcela mais carente da sociedade. Providências mais concretas, a exemplo do que promete a Secretária Municipal de Assistência Social, Sandra Neilma, ainda estão no campo das ideias, sem expectativa de implantação. As regras contidas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nunca foram levadas em consideração pelo Poder Público de Itabuna. Direitos básicos reservados a qualquer cidadão, seja ele criança ou não, estão sendo violados sem qualquer receio. Para conseguir assistência aos serviços, familiares dos necessitados pedem ajuda da Defensoria Pública para acionar a Justiça. É cada vez mais frequente situações negligenciadas pelo Município serem judicializadas. Para não ver o filho morrer, os pais recorrem à Justiça. É comum ações que chegam ao Poder Judiciário, procedentes da Defensoria Pública ou do Ministério Público, envolvendo a garantia de acesso à saúde, educação e outros direitos básicos da sociedade. Percebo que há evidente descaso do governo para a comunidade mais carente, que não tem estrutura e nem condições financeiras de procurar serviços privados. No caso das crianças que não são carentes, os pais suprem essas necessidades. A saúde é o serviço mais essencial e urgente que existe, tendo em vista o risco de morte dos pacientes. O poder público deve assegurar o tratamento a crianças cardiopatas, com doenças graves de pele e também com câncer. O Ministério Público e a Defensoria Pública têm sido canais importantíssimos para a parcela mais necessitada da sociedade. Essas duas instituições estão atuando bravamente para resguardar os direitos cada vez mais violados das nossas crianças e adolescentes. A Justiça, como é inerte, precisa ser provocada para agir e, cada vez mais, o Poder Judiciário tem sido requisitado para decidir sobre questões relativas ao desrespeito e assistência ao público infanto-juvenil em Itabuna. Num próximo artigo, abordarei a situação dramática de crianças e adolescentes apreendidas, por práticas de delitos em Itabuna, pois por hoje, já escrevi muito sobre tragédia humanitária relacionada a esse fragilizado seguimento em nossa cidade.

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