Parentes e aderentes "fantasmas", sangram o erário e emperram a gestão! |
Ser “Gestor
Público” é muito diferente de ocupar um cargo público executivo. Algumas
pessoas aceitam esses cargos sem o mínimo preparo e formação, não entendem da
importância do exercício da liderança, dos aspectos da “governança
corporativa”, da ética, com foco na missão, na visão e nos valores da
organização. Na área privada o profissional só tem ascensão ao cargo de gestor,
depois de muito se preparar. Além dos conhecimentos teóricos indispensáveis à
função, o exercício da prática após ocupar diversos cargos que ajudaram em sua
capacitação e trajetória. São poucos os gestores públicos ocupantes do alto
escalão do governo, que se preparam na teoria e possuem currículo e bagagem de
gestão. Alguns ingressam interessados em se vão ter carro com motorista,
secretária, celular, serviço de cafezinho e algumas mordomias. Os salários dos
principais cargos na área pública podem não ser tão atrativos quando comparados
com os pagos na iniciativa privada, mas ao longo da história são muitos os
exemplos de gestores que aceitaram o desafio de fazer a diferença na área
pública. E foram muito bem sucedidos. Onde estão estes gestores públicos é
fácil de identificar, é só conhecer o desempenho e os resultados alcançados por
sua organização. Este profissional qualificado trabalha com metas, com
indicadores, com referenciais comparativos, com evidência objetiva, com
constância de propósitos, com fundamentos, com eficiência e eficácia. Os nossos
governantes ao formar suas equipes deveriam ter a responsabilidade de selecionar
e convidar profissionais qualificados para exercer a função de gestor público e
alçar a sua gestão a outros patamares. A sociedade merece e o tempo da boquinha
e da mordomia precisa ficar para trás.
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