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25 de agosto de 2019

AS MORTES OCORREM, MAS A VIDA CONTINUA NA BAHIA

Cuma e Rui estão pouco se "lixando" PRo lixo que tem sido
a segurança pública na Bahia e em especial, em Itabuna.
As pessoas precisam entender que, em uma guerra civil, a guerra não se reflete em matança a todos os momentos em todos os lugares. Em alguns países em guerra, o número de pessoas assassinadas é bem inferior ao total de homicídios na Bahia. Ainda assim, no imaginário de muita gente, países como Síria, Iraque e Afeganistão são como açougues de gente. Não são. Mas não sou especialista em conflitos bélicos internacionais. Falarei da Bahia, que conheço bem. Comecemos pela capital baiana. Acontecem assassinatos em quantidade de guerra civil em todos os finais de semanas em Salvador. Ainda assim, os soterapolitanos vão a faculdade, frequentam boates, bares, restaurantes, se casam, fazem piadas, músicas, teatro, assistem novelas, ganham dinheiro e gostam de ir ao cinema e aos ensaios do Olodum e Timbalada. Vi comentários criticando que o governador Rui Costa (PT), não mostra a matança em Salvador nas suas fotos no Instagram. É óbvio que não mostra. Nenhum líder político do mundo faz anti-propaganda. O que você esperaria do líder de um governo ruim como o do PT na Bahia? De qualquer forma, Rui exibe também propaganda que reflete em parte a situação no Estado. A matança não ocorre o tempo todo em todos os lugares, como escrevi acima. Hoje, em bairros de Salvador, há homicídios quase diariamente. Mas nem toda Salvador está intranquila. Nas praias da Ribeira, Itapoã, Barra e Pituba, a vida anda a toda, ainda mais com a presença de pessoas de outras partes do país em busca da segurança e da estabilidade da capital baiana, tão propagada na mídia oficial. Dá para ter lazer de norte a sul de Salvador sem correr o menor risco de morrer. Agora, claro, não vá para determinados bairros, principalmente à noite. Portanto, lembrem-se, as mortes na Bahia não ocorrem o tempo todo em todos os lugares. É como a criminalidade no Brasil. Infelizmente, as pessoas se adaptam. E acabam não percebendo que Itabuna é mais perigosa do que Salvador.

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