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21 de julho de 2019

RUI COSTA MENOSPREZA A SEGURANÇA PÚBLICA

Itabuna tem sido vítima do parasitismo de Rui e Cuma,
que lavaram as mãos para a segurança pública na cidade
 

A Bahia continua aparecendo mal nas estatísticas sobre a violência no País. A cada levantamento, verifica-se que aqui a situação só tem se agravado. Este fato conduz a um diagnóstico já feito ao longo dos seis anos de governo Rui Costa, indicando que, além de problemas técnicos e administrativos, a área de segurança pública continua carecendo de planejamento estratégico. E este é um problema que já se arrastava sob escombro no governo do também petista Jaques Wagner. Os primeiros dois problemas exigiriam investimentos, o que não aconteceu. Ou não aconteceu na medida das reais necessidades do Estado. Já o terceiro, a falta de planejamento visando ao enfrentamento da crise, diz respeito apenas a uma questão de vontade política. Algo que jamais se fez notar nas gestões de Jaques Wagner e Rui Costa. Com o segundo mandato de Rui Costa, renasceram as esperanças de que se fizessem as correções nessas duas vertentes da área – a dos investimentos em equipamentos, melhoria de instalações e contratação de pessoal para as duas polícias e da elaboração de planos de ação capazes de reduzir os índices de criminalidade e violência em geral. Foi o que exatamente fizeram os governos de Rio de Janeiro e São Paulo, com inegáveis resultados positivos. Todos os levantamentos que vêm colocando a Bahia no topo do ranking da criminalidade apontam sensíveis melhorias naqueles dois estados. Neste novo levantamento do Mapa da Violência no Brasil, surge a revelação de que a Bahia lidera isolado o ranking de mortes violentas entre os jovens. Está aí um resultado que poderia ter sido evitado se, além do aprimoramento do aparato policial, o poder público houvesse investido em programas de inclusão da juventude, como hoje tanto se reclama. Mas nada foi feito com esse objetivo nos governos petistas de Wagner e Rui. E, no atual, ainda se aguarda decisão sobre algumas idéias em discussão nos foros sociais. Impressiona a frieza com que os nossos homens públicos encaram os problemas com que se defronta a juventude baiana. Mas isto, em absoluto, não deve desestimular os defensores da inclusão social como fator de redução não apenas das desigualdades, mas também dos fatores que levam à redução dos riscos de morte entre os jovens. É hora de o governo de Rui Costa cumprir o que prometeu antes da posse: atacar de frente o problema da violência. E não apenas com slogans e propaganda, mas com ações concretas.

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