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6 de julho de 2019

QUANDO DOZE DOSES CAUSAM DORES E HORRORES



Tem gente que acha que a vida só tem graça tomando cachaça
A sexta está batendo ás portas, o burburinho no meio da juventude já começa, o assunto é sempre o mesmo – beber todas no sábado e cair bêbado no domingo. Este é o assunto preferido por eles, contam suas pegadas, suas lorotas e o quanto a ressaca amargou a segunda-feira; outros não se lembram nem o que foi feito. As risadas são longas como se o que fizeram um ao outro fosse um troféu. Mesmo que tenha sido colocado em situações perigosas como volante, sexo com desconhecidos para provar que são fenomenais. Isso não só no meio dos meninos, as meninas também já estão aventurando nesta bebedeira e loucura inconsequente. As comemorações são inexplicáveis, cada semana encontra-se um motivo para estender a bebida do sábado. O que começou como a chamada bebida social está se tornando hábito e logo em seguida vício. Não há festa da juventude sem as bebidas, e não é só a cerveja, mas bebidas fortes como uísque, conhaque e para provar sua força jovem começam a misturá-las. Alguns na segunda-feira chegam à faculdade tão vermelhos e de fogo que não conseguem expressar nada que querem, dormem pelos cantos dos corredores, nos bancos quentes dos carros. Alunos inteligentes que tem um futuro brilhante pela frente começam a perder o rendimento pela bebida e logo se enveredam pelas drogas, pois a aventura começa a ficar fraca. O descontrole vem logo, a maioria dos alunos jovens estão sem os pais por perto para controlar, outros os pais não controlam, pois já perderam as forças sobre os mesmos. A conhecida saideira não existe mais, o vício já começou a tomar conta. Não há é saída para a situação. Não adianta querermos ser alguém que não somos, aparecermos aquilo que jamais seremos. Até porque a bebida não te faz mais ou menos inteligente, mais ou menos atraente. Pode sim alterar o tempo útil de sua vida. Perder sua capacidade de avaliação dos fatos e o mais importante sua família não merece tal sofrimento.

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