CUMA FAZ DA CÂMARA, “CAMA DE GATO” PARA A MAIORIA DOS VEREADORES

Cuma não desgruda os pés do chão e nem deixa a Câmara caminhar!

Uma antiga expressão que o prefeito Fernando Gomes (Cuma), pautou no seu governo passado voltou ao vocabulário da política local: “a Câmara não é um puxadinho da prefeitura”. A frase sempre é utilizada em tom afirmativo para realçar a postura que o prefeito tenta imprimir na relação com o Legislativo, que vez por outra tem seus percalços. Sempre eleito com minoria de votos nas urnas, Cuma enfrentou dificuldades em suas quatro gestões passadas para conquistar uma maioria estável na Câmara. Vez por outra encarou dissabores. A eles, respondia com a máxima a respeito do “puxadinho” e usava definições reafirmadas atualmente. “A Câmara é uma casa política. O voto do vereador é político”, realça. Mas o que Cuma fala, não é o que ele faz e por isso a maioria dos vereadores submete a Câmara à condição de “puxadinho” do gabinete do prefeito. Se Cuma usa um ponto de exclamação ao garantir a harmonia entre os poderes, vereadores não pertencentes a base aliada apela para outra entonação. Babá Cearense (PSL), Charliane Souza (PTB), Jairo Araújo (PCdoB), Chicão (PTB) e Enderson Guinho (PDT), são os únicos parlamentares que realmente simbolizam a não submissão e a rebeldia contra as mazelas praticadas por Cuma. Para Babá, “A Câmara não é um puxadinho da prefeitura, é a casa legislativa que precisa ser respeitada”, concluiu.