Políticos como Cuma são verdadeiros "Lobos em pele de Cordeiros"! |
Só se elege o candidato que fala o que
o povo quer e não o que precisa ouvir. Está aí a causa da expressão do filósofo
francês Joseph-Marie Maistre, de que “cada povo tem o governo que merece”. Esta
frase faz referência a ignorância popular, que é responsável pela escolha dos
maus representantes. Contrário a participação do povo nos processos políticos,
Maistre acreditava que os desmandos de um governo cabiam como uma punição
àqueles que tinham direito ao voto, mas não sabiam usá-lo. Passaram-se duas
centenas de anos e a expressão do francês permanece atemporal por estas bandas.
No Brasil de democracia imatura e educação capenga, o voto ainda é definido
pelo poder econômico e promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por
candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos
locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia,
crença, a boa oratória e o assistencialismo. Raros os que votam pela análise do
passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. O País
que causa admiração pela criação da Lei da Ficha Limpa, não tem punição para o
político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas
e compromissos firmados com o eleitor. Na eleição para prefeito, a maioria do
eleitorado de Itabuna teve reavivada a esperança de voltar a cidade com
tranquilidade de um bom combate ao crime e fim dos temerosos Raios A, B e DMP.
Também havia a perspectiva de não haver mais fechamentos de restaurante popular
e escolas e que indústrias seriam implantadas na cidade, para ampliara oferta
de emprego e renda. E o fez apoiados por crença de que os principais problemas
de Itabuna seriam exterminados com pesadas marretadas. Ora, como duvidar do
então candidato Fernando Gomes (DEM), avalizado por seu histórico de truculento
e firme em seus posicionamentos e farta propagação da rigidez das suas
promessas nos palanques, reuniões e debates de televisão? Não era possível
lançar mão de tão doce promessa que, para melhorar, vinha acompanhada da
oportunidade de trocar um governo malemolengo, frouxo, insosso e incompetente,
por um rigoroso e conhecedor das necessidades de quem trabalha pelo
desenvolvimento. Reside muitas vezes no desconhecimento da situação verdadeira
do Município, o perigo de um engodo eleitoral que, se tipificado em lei, seria
tão somente culposo. Ou seja, Cuma poderia estar investido de boa vontade para
cumprir tudo o que prometeu na campanha, mas ao colocar a coroa e o cetro
deparou-se com a triste realidade de que querer nem sempre é poder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.