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12 de julho de 2019

A RAZÃO E O DEVER

A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão

As reclamações a respeito de dificuldades são comuns entre os homens. De forma aberta ou velada, incontáveis pessoas dão a entender que se consideram injustiçadas pela vida. Reputam merecer mais do que têm. Desejariam ter esposas ou esposos mais compreensivos. Gostariam que seus filhos fossem mais estudiosos e comportados. Apreciariam dispor de mais salário e menos trabalho. Reclamam das agruras da profissão. Consideram qualquer dificuldade, física ou moral, sumamente injusta. Doenças são uma catástrofe imerecida, problemas financeiros representam um desastre iníquo. É comum ouvir-se alguém falar do desejo de jogar tudo para o ar e sumir. Como bem poucos o fazem, tem-se aí um certo sinal de maturidade. Entretanto, a real maturidade se revelaria ao assumirmos a própria realidade, tal qual se apresenta, sem reclamações. A Lei Divina é perfeita e cuida de todos. No mundo há homens injustos, mas não injustiçados. Sempre se tem, em qualquer drama, um processo de retificação e aperfeiçoamento. O dever mais elementar entre os homens reside na fraternidade. Eles se devem amparar mutuamente. Contudo, vítimas injustiçadas a rigor não existem no mundo. Nas situações mais dolorosas, há uma matriz no passado, a clamar por correção. A vida é inesgotável, ninguém jamais dela escapa ou consegue burlar suas regras de equilíbrio. Assim, importa prestar muita atenção nos próprios deveres. A razão se ilumina pela reflexão a respeito da Justiça e da Bondade Divinas. Sendo Deus sumamente justo e bom dá a Seus filhos o que merecem e precisam. E também manifesta por eles grande desvelo, na figura de moratórias e oportunidades de utilização do bem para retificar o mal. Com sua razão esclarecida por essas reflexões, procure encarar seus deveres de modo positivo. O trabalho não é um castigo, mas uma forma de ser útil ao progresso coletivo. Não busque folgas demais, para não gastar mal o precioso tempo que a Misericórdia Divina lhe facultou. Veja nos irmãos de trato difícil seus credores de erros do pretérito. Agora, mais digno e maduro, você tem condições de amparar, compreender e perdoar. Seu exemplo de conduta digna pode ser um farol nas existências dos que o rodeiam. Identifique em cada crise uma chance de se superar. Se a vida lhe exige certos tributos, você pode e deve dá-los. Submeta-se aos desígnios superiores e faça o seu melhor. O dever bem cumprido é o seu passaporte para a felicidade. Pense nisso. (Momento Espírita – por Risomar Lima).

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