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23 de junho de 2019

VEREADORES NÃO DEVEM SER VACAS DE PRESÉPIOS DE CURRAIS PARTIDÁRIOS

Jairo Araújo é tal qual marionete, Boneco
de Ventríloquo e fantoche no PCdoB.
O vereador, dentro do atual e tradicional sistema que regula os partidos políticos, nada mais é que um fantoche, um boneco nas mãos dos caciques que se adonam das agremiações partidárias e delas fazem seus feudos. A política brasileira nos dias atuais é uma farsa, um jogo de faz-de-conta, onde o cidadão pensa que escolhe quem vai representá-lo e algumas raras vezes consegue ver claramente como caminha o jogo; um jogo sujo. Meu candidato a prefeito nas eleições passadas, Augusto Castro, não foi eleito; já se esperava por isso, mas ele continuou até o fim e nós com ele. Isso é política; política séria. O que a gente não pode aceitar é a política de conchavos e manobras oficiais, que se arrasta como uma lesma, gosmenta e asquerosa. A política dos “conchavos” legais e imorais, que “eles” chamam de “coligação”. A politiquice que permite que o “partido” (verbo) com mais conluios oficiais se beneficie de um “esquema” onde um candidato, ainda que tenha menos votos, acabe eleito, em detrimento a sua rejeição na absoluta maior quantidade de eleitores. Talvez isto explique o descalabro de Fernando Gomes (Cuma), ter sido eleito com pouco mais de 34 mil votos, enquanto quase 50 mil eleitores não votaram em ninguém e outros mais de 70 mil itabunenses votaram em outros candidatos. Vivemos uma política feita pelos partidos e para os partidos, repartidos; o eleitor é mera figura decorativa e a sua vontade apenas parte de um jogo de esconde-esconde onde ele é sempre o “joão-bobo”. E por sua vez, o prefeito eleito não passa de mequetrefes a serviço de interesses de grupos empresariais e financiadores de sua campanha. Esta é uma realidade que se agrava na situação do vereador, que é condicionado a atuar em obediência ao que determina a direção do seu partido. Por essas e muitas outras é que se vê em Itabuna, por exemplo, uma abstenção de mais de 40 mil votos e mais de 7 mil de votos brancos e nulos; números que devem crescer, se não houver uma reforma política para valer, séria e bem intencionada. Os políticos não podem mais desprezar esses quase 50 mil eleitores que, em Itabuna, deixaram de votar em algum candidato, exatamente por sua insatisfação com o quadro político. Não se aceita mais que meia-dúzia de caciques à beira da morte física e moral, continue ditando regras e não se aceita mais o político, ao invés de ser um representante popular, acabe não sendo mais que vaca de presépio, a serviço dos donos dos “partidos”. Dentro desse atual quadro politiqueiro, somente o futuro e as ações sérias poderão determinar se os percentuais de abstenção e de votos nulos ou brancos vão continuar crescendo ou se ações mais sérias irão mudar as regras desse jogo de cartas marcadas.

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