Cuma transformou a Prefeitura em "Antro de Fantasmas"! |
Quando se trata de combater a corrupção, é
preciso usar tecnologias com bom senso. Uma delas é a biometria, que classifica
e armazena em um banco de dados a identidade de um indivíduo por meio de uma
característica física, normalmente impressões digitais ou íris. A biometria é
cada vez mais usada em sistemas de identificação e registros de eleitores. É
uma tecnologia que levanta questões sobre privacidade e proteção de dados.
Apesar destes problemas, ele realmente serve como solução para a corrupção? Tomemos
uma situação em que a biometria tem sido apontada como um sucesso: servidores
públicos “fantasmas”. Funcionários “fantasmas” são aqueles que estão na folha
de pagamento, mesmo sem exercer qualquer função. Isto inclui aqueles que
recebem salários de pessoas que morreram ou que nunca existiram, além de
parentes de governantes que recebem sem trabalhar. É provável que dezenas, ou
centenas de trabalhadores fantasmas assombrem o serviço público em Itabuna. A
biometria tem sido cada vez mais usada em unidades anti-corrupção para combater
funcionários fantasmas. Como parte deste processo de auditoria anti-corrupção,
cada funcionário público é obrigado a se registrar em um sistema biométrico
para receber seu salário. A biometria é diretamente responsável pela extinção
de funcionários fantasmas. Em um assunto multi-facetado e abrangente como a
corrupção, deve-se considerar que a tecnologia pode ser uma panaceia. Vontade política
e transparência, mais do que biometria, são as soluções para o problema dos
funcionários fantasmas.
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