Quando a fome explode, não há quem consiga pensar e agir com racionalidade |
Guerra entre facções criminosas, que
provocam homicídios quase diários na cidade, desemprego que atormentam pais de
famílias, fome que provocam desespero e pobreza crescente. Questões como essas
afligem as pessoas em Itabuna. Infelizmente o governo não tem promovido ações para
identificar quais são os assuntos mais atemorizantes - e desenvolver programas
que possam amenizar seu impacto na população. Mas é a fome que deve está despontando
na primeira posição, entre as preocupações do povo itabunense. A miséria está
escancarada em nossa periferia e suas consequências tem forjado dramas sociais,
que por sua vez resultam em aumento da violência doméstica, banalização da
promiscuidade sexual, ampliação do contingente de membros das organizações
criminosas, gravidezes precoces e indesejáveis, proliferação das doenças epidêmicas
e sobretudo a fome. E quando a fome enfraquece o cérebro, acaba fortalecendo os
pulsos e nervos de quem já passou dos limites do ponderável e somente lhe resta
o desespero como alternativa para se alimentar. E desesperado o indivíduo vira
bicho. Explode. É essa explosão que o governo pode evitar. Mas não faz nada
para tanto.
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