Como o povo continua gritando Barrabás, cabe ao Poder Judiciário impedir que corruptos como Cuma permaneçam como candidatos! |
Há mais de três mil anos, Moisés
trouxe do alto da montanha uma mensagem com os princípios que seu povo deveria
observar para sobreviver. Eram regras “morais”, visando um convívio humano
salutar e construtivo. Entre elas estava a de “não roubar”. Nossa justiça
perdoa os que roubam para matar a fome. Às vezes, o roubo é uma estratégia de
sobrevivência, quando se luta desesperadamente para isso, em tempos de
desemprego. Há também quem o faça por extrema dependência, por exemplo, da
droga. Mas há também motivações menos vitais, como a induzida pelas tentações da
sociedade de consumo e sua onipresente publicidade. Ou o desejo de viver melhor
do que se vive, ao lado de tanto luxo e ostentação. Corrupção é um tipo de
roubo. Mas, embora a essência dos atos seja a mesma, essa palavra é mais usada
quando se trata do roubo de recursos de propriedade coletiva administrados por
governos – ainda que se possa também chamar de corrupto o encarregado das
compras de uma empresa que “acerta” sua compensação com este ou aquele
fornecedor pela preferência que lhe der, ou a quem nos pergunte que valor
colocar na nota para o reembolso de uma despesa, acumpliciando-se conosco por
uma gorjeta maior. No que se refere aos recursos públicos a sonegação de
impostos é tão socialmente aceita que é vista com menos rigor. Mas é sempre a
mesma coisa – um roubo – que se faz de diferentes maneiras, as mais comuns
sendo as “comissões“ ou propinas por favorecimentos, até nas supostamente bem
controladas grandes licitações e obras. Na corrupção também interfere, e às
vezes muito fortemente, outra motivação: a cobiça, sentimento que precede o
roubo e sobre o qual Moisés também preveniu seu povo. Ela normalmente evolui
para a ganância, que pode se tornar descomunal quando nos “cofres” a serem
assaltados se encontram descomunais quantidades de riqueza, como é o caso dos
recursos da prefeitura de Itabuna.
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