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30 de junho de 2019

CORRUPTOS DEVEM SER IMPEDIDOS DE SE CANDIDATAREM

Como o povo continua gritando Barrabás, cabe ao Poder Judiciário
impedir que corruptos como Cuma permaneçam como candidatos!

Há mais de três mil anos, Moisés trouxe do alto da montanha uma mensagem com os princípios que seu povo deveria observar para sobreviver. Eram regras “morais”, visando um convívio humano salutar e construtivo. Entre elas estava a de “não roubar”. Nossa justiça perdoa os que roubam para matar a fome. Às vezes, o roubo é uma estratégia de sobrevivência, quando se luta desesperadamente para isso, em tempos de desemprego. Há também quem o faça por extrema dependência, por exemplo, da droga. Mas há também motivações menos vitais, como a induzida pelas tentações da sociedade de consumo e sua onipresente publicidade. Ou o desejo de viver melhor do que se vive, ao lado de tanto luxo e ostentação. Corrupção é um tipo de roubo. Mas, embora a essência dos atos seja a mesma, essa palavra é mais usada quando se trata do roubo de recursos de propriedade coletiva administrados por governos – ainda que se possa também chamar de corrupto o encarregado das compras de uma empresa que “acerta” sua compensação com este ou aquele fornecedor pela preferência que lhe der, ou a quem nos pergunte que valor colocar na nota para o reembolso de uma despesa, acumpliciando-se conosco por uma gorjeta maior. No que se refere aos recursos públicos a sonegação de impostos é tão socialmente aceita que é vista com menos rigor. Mas é sempre a mesma coisa – um roubo – que se faz de diferentes maneiras, as mais comuns sendo as “comissões“ ou propinas por favorecimentos, até nas supostamente bem controladas grandes licitações e obras. Na corrupção também interfere, e às vezes muito fortemente, outra motivação: a cobiça, sentimento que precede o roubo e sobre o qual Moisés também preveniu seu povo. Ela normalmente evolui para a ganância, que pode se tornar descomunal quando nos “cofres” a serem assaltados se encontram descomunais quantidades de riqueza, como é o caso dos recursos da prefeitura de Itabuna.

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