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20 de maio de 2019

O TUCANO QUE FEZ QUE FOI; FOI E ACABOU NÃO INDO

Augusto está sendo o Tucano que se mistura aos abutres dos baianos!
Um colega de rádio já falecido tinha como hábito analisar determinadas citações populares principalmente se envolvessem números. O que me levou a lembrar desse colega foi uma citação que li em um editorial de jornal paulista nessa última semana. De modo distraído, o editor dizia que certa pessoa dera uma guinada na vida de 360 graus. A palavra guinada foi aplicada originalmente ao desvio do rumo dos navios. Por extensão, o termo foi transferido para atitudes ou rumos que tomamos na vida. Se alguém muda radicalmente de rumo, o normal é dizer-se que essa pessoa deu uma guinada de 180 graus. Um detalhe: o aumento do número de graus nem sempre quer dizer que a guinada ou a mudança foi maior. Vejamos em termos literais: uma pessoa está no meio da ponte do Marabá, voltada para a ponte do bairro São Caetano, que fica no Norte. Se essa pessoa efetuar um giro ou uma guinada de 180 graus, ficará então voltada para a ponte do bairro Conceição, que fica no Sul. Em linguagem metafórica, a pessoa alterou de maneira radical seu comportamento ou sua atitude de vida, isto é, deixou de olhar para a ponte do São Caetano para ver o lado oposto, a ponte do Conceição, no Sul. Ou ainda, parou de caminhar para o norte e voltou-se para o sentido contrário ou oposto, o sul. Agora vamos analisar o caso lido na coluna. Se uma pessoa está olhando para o Norte e realizar uma guinada de 360 graus, simplesmente volta à posição original (Norte), pois 360 graus é quanto mede a circunferência em termos de grau. Deu um giro e voltou ao ponto de partida. Embora tenha feito um grande giro ou o maior na circunferência, após 360 graus, volta à origem. E em termos, nada mudou no seu comportamento. Se a guinada dessa pessoa tivesse sido de 180 graus, ela teria saído da ponte do Marabá e estaria na ponte do São Caetano, ou na Ponte do Conceição. Porém, ao realizar uma guinada de 360 graus, embora o giro seja maior que 180, ele não teria saído do lugar e teria permanecido na ponte do Marabá. Metáfora, ou não; filosofia, ou desvario, o fato é que assim tento entender o que fez o ex-deputado estadual, Augusto Castro, ao sair do apático "carlismo", para se abrigar no covil do petismo. O que fez Augusto, foi dá sua primeira guinada de 360 graus!

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