"Som" terá que ter um quadro melhor pintado para se tornar um prefeiturável competitivo! |
O prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), sempre foi pragmático em relação a apoiar alguém como seu candidato a sucedê-lo. Para ele o prefeiturável deve dispor de mais de 3 milhões de reais para se tornar competitivo. Mas, seu sobrinho Dinailson Oliveira (Som), tem propagado, ostensivamente, seu interesse em se candidatar a prefeito em 2020 e se tem algo que Som não deve possuir atualmente, é a fortuna que Cuma julga ser imprescindível para ele ter seu apoio. Este fato é complicador para Som convencer Cuma o apoiar. E sem apoio do tio, suas limitações são enormes e intransponíveis. Por outro lado, ter apoio de Cuma, é ter que carregar consigo, o peso de um das maiores rejeições da história política da cidade. Segundo informações de um dirigente do PT, que pediu para não ser identificado, as pesquisas apontam rejeição a Cuma, que ultrapassa o nível estrondoso de 80%. Isto significa, que, de 10 eleitores itabunenses, apenas dois são eleitores e apoiadores do prefeito. E estes números depõem contra a candidatura de Som. A alternativa de se candidatar sem apoio de Cuma, é pífia ou nula, pois implicaria em dificuldades enormes para arregimentar coligações e recursos, que migram com mais vigor e quantidade para prefeituráveis oficiais. Portanto, Som está na enrascada de carregar o "peso da cruz" em seu calvário de simbolizar o rejeitado "fernandismo" numa campanha eleitoral, ou arriscar ser prefeiturável de si mesmo, numa disputa em que suas chances não são muito promissoras!
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