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16 de fevereiro de 2019

O MPF É CEGO PARA O QUE ACONTECE EM ITABUNA?

A suspeita é que Cuma esteja dominando a Justiça!
Ou o prefeito Fernando Gomes (Cuma), possui o extraordinário poder da invisibilidade, ou os órgãos públicos de fiscalização do erário são displicentes, tendenciosos, ou cooptados. Talvez isto explique o Ministério Público Federal (polo Ilhéus/Itabuna), ter denunciado 13 pessoas em inquéritos que apuram crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e corrupção ativa e passiva em ao menos 14 municípios do Sul da Bahia e Itabuna não constar nessa relação. A suspeita desse grupo ter desviado aproximadamente R$ 30 milhões, por meio de ao menos 15 empresas de fachada, a fim de obtenção de vantagens indevidas em fraudes de licitações, é assunto para Juizado de Pequenas Causas, se comparada por exemplo, aos mais de R$ 90 milhões somente com o contrato da prefeitura de Itabuna com a empresa de limpeza Biosanear. Isto significa que apenas em Itabuna, o montante a ser fiscalizado é três vezes superior a dinheirama subtraída das 14 cidades investigadas. Entre as cidades investigadas algumas são muito distantes de Itabuna e este fato está nos mais de 200 quilômetros, que separam Itabuna a Piraí do Norte, Nazaré e Eunápolis. Ou seja, o MPF viajou pra muito longe, para investigar possíveis fraudes de valores inferiores ao que se suspeita está sendo fraudado a pouquíssimos metros do seu escritório na maior cidade sulbaiana. Na ação, o MPF sustenta que a organização criminosa agia de forma estruturalmente ordenada, com divisão de tarefas entre seus membros, a fim de obter vantagens indevidas. “Foram diversas as modalidades de fraudes cometidas: simulação de concorrência, conluio de empresas, modificação ilegal de contratos, sobrepreço/superfaturamento, subcontratações ilícitas, falsidade documental ou ideológica, atos de corrupção e outros ilícitos praticados mediante ajustes, com o concurso de agentes públicos e em conexão eventual com outra organização criminosa independente”, assinala a procuradoria. E tudo isso é o que merece ser investigado na prefeitura de Itabuna. Mas não é! E por que não é? Esperamos que esta resposta não encontre guarida na necessidade de ser constituída uma investigação especial; a averiguação para se descobrir o porque de não haver investigação na prefeitura de Itabuna. 

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