Neilma e Cuma são como turistas para problemas em Itabuna. Eles nunca visitam áreas degradadas! |
Há em Itabuna, um paraíso de quem gosta de luxo. Ainda existem na cidade, bons casarões, mansões, arranha-céus e luxuosíssimos condomínios com piscinas, saunas e quadras poliesportivas. São locais onde moram muitas pessoas que enriqueceram às custas da política. Entretanto, há também uma realidade diferente, longe da luxuosíssima Cidadelle, Jardim das Acácias e Góes Calmon, onde sobrevivem em condições sub-humanas, pessoas pobres, desempregadas e deserdadas que não foram beneficiadas pelo erário. É aí onde se chega a conclusão de que as belezas propagadas pelos governantes são totalmente artificiais e enganosas. A Itabuna que turistas como o marajá prefeito Fernando Gomes (Cuma) e a marani secretária de Assistência Social, Sandra Neilma, não conhecem, tem outro nome. É chamada de Nova Esperança, Nova Califórnia, Nova Itabuna, Novo Horizonte, Nova Ferradas e outros bairros nem tão novos da periferia e que estão distantes do luxo dos arranha-céus e da grande riqueza que propaga a maior cidade do sul da Bahia. Pessoas de cidades mais atingidas pelas gravíssimas consequências do crime da Vassoura de Bruxa, migraram para Itabuna com a esperança de construir um futuro para as suas famílias. A capital da região cacaueira, no entanto, oferece-lhes apenas miséria, baixos salários e trabalho exaustivo em bairros sem ruas pavimentadas e com esgotos a céu aberto e em condições bem próximas às da escravidão e condições sub-humanas. Muitos jovens desses imigrantes não conseguem inserções no mercado de trabalho e alguns acabaram em níveis abaixo da condição de favelados e foram forçados a integrarem facções criminosas. Uma escolha óbvia para qualquer um que não tem outra alternativa. E enquanto turistas visitavam a parte glamourosa de Itabuna e Cuma com seus parentes e aderentes se tornavam muito ricos a prefeitura se tornava pobre e o povo itabunense comia e ainda come, "o pão que Cuma está massando"!
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