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24 de janeiro de 2019

SOMOS CONSEQUÊNCIA DO QUE FIZERAM CONOSCO

A violência contra criança, a tornará adulto desajustado!
Comentei na sexta-feira passada, em meu programa de rádio, que alguns amigos meus, que são psicólogos, psiquiatras e pediatras me revelam o quanto estão preocupados com a elevada incidência de crianças deprimidas, adolescentes desordeiros e drogados, vândalos, frutos de lares desajustados onde a violência verbal e física predomina. Eles afirmam que os maus tratos provocados pelo pai a esposa e aos filhos menores, têm provocado mais vítimas do que os acidentes de automóvel. O olhar apavorado de uma criança ao ver sua mãe sendo esbofeteada ou ele próprio, por um pai alcoolizado ou enfurecido, terá decisivas marcas para o seu futuro. Sua mente capta e fixa aquelas cenas que se tornarão inesquecíveis pelo resto da vida. A desagregação familiar tem sido impressionante. Esses meus amigos, estudiosos do comportamento humano, se dizem preocupados com o número de crianças na faixa de 3 a 9 anos, vítimas desses lares cujos sintomas são evidentes: depressão, fuga da escola, vômitos frequentes sem justificativa, retraimento, choro frequente e irritabilidade. É a chamada “Síndrome da Criança Espancada” ou “Síndrome da Criança Maltratada”. Pode a mãe ser a agressora, o que é mais raro. Aí, então, a situação é dolorosa para a criança. Centenas, ou talvez milhares de crianças são espancadas por ano em Itabuna. E no ano 2030 como serão essas crianças vivendo a fase adulta? Como será o QE (coeficiente emocional) dessas crianças? Quais as oportunidades que elas terão na vida com suas mentes angustiadas? É a pura verdade. As impressões da infância decidem o nosso futuro. As crianças conservam sempre suas primeiras impressões. Aquelas que são educadas com amor dos pais, com beijos e abraços têm 90% de vantagens sobre aquelas que não são amadas. Os pais devem abrir para os filhos os caminhos da felicidade e não o das tormentas. A violência é uma doença psicossocial. Não é causa e sim consequência da ação de indivíduos portadores de sérios distúrbios comportamentais adquiridos na infância. Portanto se não houver lares bem constituídos, com chefes de família conscientes de sua missão de pais, no futuro teremos um verdadeiro caos. Pais e padrastos principalmente devem ter consciência da imensa responsabilidade que lhes cabe na formação de futuras vidas. Na vida de um homem só uma tristeza existe: a tristeza de não saber amar. Não, não percam a esperança; mas tenham a certeza de que o amanhã é preparado hoje. Filhos criados com amor tenham certeza de que serão felizes no futuro, saberão escolher os caminhos verdadeiros e estarão olhando sempre o mundo com bons olhos. Elas precisam ser educadas, instruídas e saudáveis, para que possam ser gente e ajudar o País a crescer e ter destaque no futuro. É impressionante o número delas que vivem abandonadas, sem perspectivas. Mas, vamos esperar que um dia elas sejam bem cuidadas. 

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