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19 de janeiro de 2019

PF IMPLICA RUI COSTA NO CASO DA PROPINA DE WAGNER NO ESCÂNDALO DA FONTE NOVA

Não há como desassociar Rui de Wagner no escândalo da Fonte Nova
Segundo declarações do deputado federal Paulo Azi (DEM), as investigações da Polícia Federal são muito incisivas e já existem provas sobre corrupção, caixa 2, lavagem de dinheiro, envolvendo o governador Rui Costa (PT) e seu correligionário e antecessor Jaques Wagner, a quem ele chama de "irmãos siameses”. A Operação Cartão Vermelho, da Polícia Federal, indiciou criminalmente o ex-governador Jaques Wagner, o secretário da Casa Civil do Estado da Bahia, Bruno Dauster, e o empresário Carlos Daltro por recebimento de propina para contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio Arena Fonte Nova, em Salvador. Durante todo esse período do então governador Wagner, Rui Costa era chefe da Casa Civil do Governo e por isso não há como prosperar a tentativa de Rui se distanciar desse escândalo. É impossível que as tratativas que envolvem e envolveram a Fonte Nova, tenham sido feitas sem o seu conhecimento e a sua participação. Inclusive, a Polícia Federal disse que os recursos, parte deles, eram destinados a campanha eleitoral do sucessor de Wagner. As declarações da delegada Luciana Matutino são “contundentes”, pois “afirmou ter provas do envolvimento de Wagner e consequentemente do atual governador da Bahia”. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão temporária dos três indiciados, mas os pedidos foram negados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), responsável pelos mandados de busca e apreensão que foram cumpridos em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema criminoso, incluindo a casa do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. De acordo com a Polícia Federal, diversas irregularidades estão evidenciadas no inquérito policial, entre elas fraude à licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, a licitação que levou a formação da Parceria Público Privada nº 02/2010 para a construção do estádio “foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações – FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS”. Segundo laudo pericial, a obra foi superfaturada em mais de R$ 450 milhões, em valores corrigidos.

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