Quando Lula era presidente, morreram dois irmão dele e nenhum teve ele em seu velório e sepultamento! |
A juíza
responsável pela execução penal do ex-presidente e presidiário Lula, Carolina
Lebbos, acolheu parecer da Polícia Federal e decidiu recusar solicitação para o
político ir ao enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, que faleceu de
câncer na terça-feira (29). Mais tarde, o presidente do STF, Dias Tóffoli,
liberou o corrupto condenado para acompanhar o enterro, sendo proibidos a
presença da imprensa e declarações de Lula, para evitar que ele transforme o
velório em comício político, como fez no da esposa Marisa. O superintendente da
PF em Curitiba, Luciano Flores, tinha informado a juíza que, após as análises
de risco, não seria possível promover o deslocamento e escolta de Lula até São
Paulo garantindo a integridade do ex-presidente, bem como a ordem pública. Boa
parte do contingente e helicópteros está ajudando na tragédia de Brumadinho. A
PF citou ainda as possibilidades de fuga, atentados contra Lula,
comprometimento da ordem pública e protestos. “É importante que Lula seja
mantido a longa distância de aglomerações, já que esse fato pode desencadear
crises imprevisíveis, assim como os fatos que ocorreram quando de sua prisão,
em abril de 2018”, afirmou o órgão. Ao contrário do que faz parecer em seu novo
pedido à Justiça para ser autorizar a comparecer ao enterro do irmão Genivaldo
Inácio da Silva, o Vavá, falecido de câncer nesta terça (29), o ex-presidente e
presidiário Lula nunca foi a sepultando de um irmão enquanto esteva solto e até
mesmo no exercício da presidência da República. Como lembrou o jornalista
Cláudio Humberto, do Diário do Poder, em sua coluna de 27 de dezembro passado,
Lula já era presidente quando, em 2004, nem sequer foi ao velório e tampouco ao
sepultamento do irmão João Inácio, que faleceu vítima de câncer. Em janeiro de
2005, Lula também não compareceu ao enterro de outro irmão, Odair Inácio de
Góis, que morreu após um ataque cardíaco. Essa discussão foi suscitada por
ocasião do falecimento do advogado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, quando o
presidiário pediu autorização pela primeira vez para ir ao sepultamento, em
Brasília. Se não foi aos enterros dos próprios irmãos, Lula também nunca foi de
confortar familiares de amigos falecidos. Quando em 2013 morreu o velho amigo
Jorge Ferreira, dono de bares e restaurantes em Brasília e muito mais ligado a
ele que Sigmaringa, Lula ignorou o enterro. Como presidente, não gostava nem
mesmo de sobrevoar áreas vitimadas por desastres naturais, como inundações e
deslizamentos. Em 2010, com isopor na cabeça, Lula não saiu da praia da base
naval de Aratu, na Bahia, para visitar ou ao menos sobrevoar área de
deslizamento no Estado do Rio que matou dezenas de pessoas. Um avião da TAM
caiu em Congonhas, matando 199, em 2007. Lula jamais visitou o local e só anos
depois receberia familiares das vítimas. (A Região).
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