A SAÚDE DEGRINGOLADA EM ITABUNA

Os escombros do Hospital Maria Goreth, expõe descaso governamental

Se há um setor, quando a administração é péssima, onde o prejuízo é maior e mais nociva para a população, este é o da saúde pública. Em Itabuna, o drama assusta e tem graves consequências nas vidas de quem necessita, principalmente, do Sistema Único de Saúde (SUS). Os postos de saúde são os locais onde é comum não serem encontrados médicos, equipamentos e medicamentos; a UPA está em mal funcionamento; a farmácia da prefeitura está quase sempre com suas prateleiras vazias; o setor de odontologia tem muitos dentistas, muitos pacientes, mas os serviços estão muito abaixo da sua capacidade de quantidade mínima de atendimento; exames de ressonância magnética tem prazo de validade acima de um ano para ser conseguido; o hospital psiquiátrico São Judas permanece com suas portas fechadas e recentemente as atividades foram encerradas nos hospitais São Lucas e Cemepi; o Hospital de Base á alvo de denuncia de desvios de um milhão de reais e onde nem dipirona possui; os Postos de Saúde com estrutura em péssimas condições e os enfermos que conseguem fichas para atendimento, só conseguem ser consultados e examinados meses depois. Esta é a dramática realidade de uma cidade, cujo prefeito não consegue tirá-la da UTI. E a situação é tão caótica e preocupante, que os transportes mais recorrentes na cidade, são as ambulancias e os rabecões!