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13 de outubro de 2018

TODO COMPRADOR DE VOTO É TÃO CALHORDA QUANTO QUEM VENDE VOTO

"Sem o intrujão, não existe o ladrão"! Assim também é numa
eleição: "Sem quem vende voto, não há o comprador de voto!

As pessoas que vendem votos são corruptas. Não são só os candidatos. Eles são o reflexo do Brasil que temos hoje, repleto de escândalos e de crises morais e éticas. Se existe comprador de voto, é porque tem quem venda. E vende barato, uma pechincha. Vende por qualquer R$ 50,00 ou R$ 100,00 na hora, em troca de mais quatro anos de sofrimento. Todo mundo tem um preço. E isso fica mais claro para mim a cada eleição que passo. A nível de democracia e de cidadania, o valor de cada um é seu voto. Simples assim. Diante das urnas, todos somos iguais. Não importa se é rico ou se é pobre, não importa a sua cor, raça, credo ou religião. Ali é só você, a urna, seu dedo e o poder do que ele pode fazer. É lamentável que a maioria da população ainda não tenha entendido o que motiva o voto, ou pelo menos o que deveria motivar. Não são interesses privativos, nem deve brotar do ódio. Não são pedidos de empregos, esmolas e tampouco requisições de combustível, mas sim a sua consciência de tentar fazer o melhor para a sua terra. Quem vende o seu voto será o mesmo cidadão que vai estar depois, na maior cara de pau, reclamando que não tem saúde, que não tem educação, e que não tem segurança pública que preste. Não tem mesmo. O candidato que corrompeu o seu voto não terá zelo por nada disso, não fez e provavelmente nem fará melhorias nestas ou em outras áreas. Só o que ele vai melhorar é sua conta bancária e as dos seus chegados. Se este é o artifício usado por um político para alcançar o poder é a compra de votos, ele não presta. Ele é corrupto. Eleito, ele vai só achar novas formas de rodar os sistemas cíclicos da corrupção entranhados na nossa política. E o eleitor que se vende será cúmplice nisso. Mas. será que nestas eleições aprendemos a votar com zelo e sabedoria? Será que tivemos a noção do valor que tem o nosso voto, e possamos essa lição ao próximo? Se cada um teve a decência de votar pelas razões certas, então, quem sabe, talvez o domingo passado, 7 de outubro, tenha se tornado um marco das boas mudanças e do desenvolvimento econômico e social que o nosso país precisa.

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