Sem reforma tributária quem mais perde são os municípios! |
O término da eleição presidencial está há dois dias e com ele ainda temos muitas incertezas. Quem será eleito? O que será feito e quais medidas para o futuro do país? Mas, independente de quem for eleito, muito trabalho há pela frente. Nosso sistema tributário nacional, o mais complexo, confuso e altamente burocratizado do mundo, é um entrave ao crescimento, seja o econômico, seja o social, pois um país que não investe e que não gera renda, não cresce, nem mesmo se resgata de recessão. Esse sistema, que hoje cobra tanto dos menos afortunados, paga a maior carga tributária do mundo quando comparado ao retorno quase inexistente, com tributos incidindo principalmente sobre o consumo final, fenômeno esse causado pela ânsia em gerar uma arrecadação cada vez maior, em prol de uma máquina estatal que já não cumpre o seu papel. Arrecadação que em nada serve ao povo que se vê tributado em duplicidade em muito do que paga, pois precisa arcar com a maioria dos serviços que deveriam ser providos pelo Estado, tendo como exemplos a nossa Educação (ensino particular), Transporte (pedágios), Segurança (cercas elétricas e contratação de guardas particulares) e o mais importante: a Saúde (pagamentos de planos de saúde). Sem uma reforma verdadeira, a retração da economia virá, junto com todos os problemas que são relacionados a isso. A única questão que fica é a seguinte: Um novo governante conseguiria fazer tal reforma? E a resposta é simples: É plenamente possível se houver vontade política. Mas sozinho ninguém faz nada! Dessa forma, será necessário o incondicional apoio de todos os governadores eleitos, pois com certeza haveria mudanças na arrecadação de todos os entes federativos, além da necessidade do apoio do Congresso Nacional, para aprovar as medidas a serem colocadas em votação. No aspecto tributário, com certeza, será preciso muita força, determinação e coragem. Com essas qualidades e com as mudanças necessárias, qualquer um dos governantes, se eleito, terá um caminho próspero para a colocação o Brasil nos trilhos do crescimento, definitivamente.
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