Até crianças há em ação análoga ao de escravo no sul da Bahia |
Estamos em pleno século 21 e ainda existem trabalhadores
em situação semelhante à escravidão. O trabalho análogo ao de escravo
representa grave violação aos direitos fundamentais, aos direitos trabalhistas,
às normas de segurança e saúde no trabalho. Principalmente, é uma afronta à
dignidade e à cidadania de todos os trabalhadores.
Não se trata de uma exclusividade de países em desenvolvimento ou pobres, mas
existe em todas as economias do mundo e aparece sob as mais diversas formas. O
Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer o problema perante a
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e criou o grupo móvel de
fiscalização, formado por fiscais, procuradores do trabalho e policiais
federais e atende denúncias em todo o País. Mesmo assim, a prática persiste. Sem
fiscalização, instaura-se um círculo vicioso de precariedade, de pobreza,
exploração e falta de condições de consumo. Além disso, existe o compromisso
internacional de combater o trabalho escravo que não vem sendo cumprido
integralmente. O poder
público precisa combater essa chaga social e impedir que ainda vigorem no País
relações de trabalho que remontam ao período colonial. Para que esse ciclo
vicioso seja rompido, são necessárias ações que vão além da repressão ao crime.
São igualmente necessárias políticas públicas de assistência à vítima e
prevenção para reverter a situação de pobreza e de vulnerabilidade.
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