Rui e Temer estão fazendo os baianos não progredirem |
O Jornal A Região deste final de semana, estampa a revelação da Bahia está em posição de constrangimento no ranking da competitividade entre os Estados pesquisado há 22 anos pelo Centro de Liderança Pública (CLP), B3, Economist Intelligence Unit e Tendências Consultoria Integrada. A Bahia é o 22º, entre 27, no Ranking de Competitividade dos Estados, que é liderado por São Paulo. Depois de São Paulo, administrado há 12 anos pelo candidato a presidente Geraldo Alckmin, vem Santa catarina, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul. Numa escala de 0 a 100, a Bahia, administrada por Rui Costa, marcou 37,7, longe da média nacional de 49,4. Em Infraestrutura teve 49,2, bem abaixo, por exemplo, da Paraíba (67,2). As notas que mais caíram em relação a 2015 foram as de qualidade nas telecomunicações (95,6 para 72,6), acessibilidade em telecomunicações (19,9 para 16,4) e acesso à energia (78,6 para 74,9). EDUCAÇÃO INDIGENTE - Na Educação, os péssimos resultados nos exames nacionais se refletem no ranking. A Bahia é o 25º do país, com nota 20,6 contra a média nacional de 49,3, estando melhor apenas que Pará e Amapá. É o pior do Nordeste. O Ceará chega a 72,4 e PE tem 41,7, por exemplo. Nos subgrupos o problema é ainda mais grave. Em avaliação da educação é o último estado, no Ideb o 25º, no Pisa o 26º, no Enem o 16º, no índice de oportunidade da educação é o 25º, mesma posição em frequência no Ensino Médio e 20º na frequência do fundamental. O Ranking de Competitividade dos Estados apura 10 pilares estratégicos, com base em 68 indicadores reavaliados a cada ano. Num dos pilares, Potencial de Mercado, a Bahia marcou apenas 6,1 (23º) contra a média nacional de 38,1. Apesar de ser o 7º em tamanho de mercado, a Bahia é só o 21º em creescimento potencial da força de trabalho e 21º em taxa de crescimento, itens que têm relação com o pilar Capital Humano, onde a Bahia tem nota 16,1 contra a média de 34,4. É o sexto estado em custo da mão-de-obra, com 92,5 e o 21º em qualificação dos trabalhadores, ou seja, eles não tem capacitação e ganham muito pouco. É o 25º (nota 8,9) em trabalhadores com ensino superior e o 23º em produtividade, com nota 6,9.
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