A suspeita é que Cuma quer sucatear as escolas públicas, para beneficiar os empresários de escolas privadas de Itabuna! |
A paralisação dos professores municipais de Itabuna já está acontecendo há mais de uma semana e deve continuar por tempo indeterminado, pois a categoria se reuniu, na tarde de quarta-feira (12), no Sindicato do Magistério SIMPI, em uma nova assembleia e decidiu pela manutenção da greve. A classe reivindica o pagamento imediato dos salários em atraso de 157 professores em desvio de função, o reajuste salarial de 6,81% para os níveis II e III, bem como a retirada do projeto de lei da Câmara que pretende alterar o regime jurídico para estatutário. De acordo com a presidente do SIMPI, Carminha Oliveira, a diretoria encaminhou ofício à secretária municipal de Educação, Nilmecy Gonçalves, solicitando reabertura do diálogo na mesa de negociações com o governo, para que as partes possam discutir propostas. Mas a secretária alegou indisponibilidade de agenda nesta semana. Para a sindicalista, Nilmecy demonstra que o governo não vê o fim da greve como prioridade. “Por isso, as escolas continuarão sem funcionar até que o Governo nos apresente alguma proposta”. O município conta com 98 escolas e 18 mil alunos. De acordo com a direção sindical, 95% aderiram à greve porque muitos profissionais temem perder o FGTS caso o regime estatutário seja aprovado. O prefeito Fernando Gomes também suspendeu o direito à licença com vencimento de professores que pretendem ingressar em cursos de mestrado e doutorado.
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