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Pimentel apimentou sua candidatura, preterindo os direitos de recursos dos demais correligionários |
Das aproximadamente 60 candidaturas do PSL na Bahia, apenas uma recebeu dinheiro para campanha da direção nacional: a presidente estadual da legenda Professora Dayane Pimentel (PSL), justamente a responsável por controlar os recursos da sigla. Sem dinheiro para investir, outros candidatos confessaram insatisfação com a candidata a deputada federal que, como presidente, teria favorecido o próprio pleito. Nem o Comandante Rangel, candidato a senador do PSL na chapa de João Henrique (PRTB), teve algum repasse do partido. De acordo com o sistema de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dayane Pimentel recebeu direto do partido, em agosto, R$ 150 mil. Seus fundos aumentaram por meio de uma doação que ela, como presidente, fez para si mesma com parte de outros R$ 200 mil que o PSL nacional, representado pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro, deu para a campanha na Bahia. Desse valor, em 5 de setembro, Dayane direcionou R$ 60 mil para sua campanha. Até agora, os outros R$ 140 mil que vieram da Executiva nacional não foram usados com outros postulantes. Nenhum outro candidato além de Dayane recebeu qualquer verba, de acordo com as prestações de contas do diretório. A Professora Dayane Pimentel tem se apresentado como a candidata “oficial” de Bolsonaro no estado, durante o período eleitoral. HEBER RECEBE 4.201% A MAIS EM RECURSOS QUE MÉDIA DE CANDIDATOS DO PSC NA BAHIA - Candidato a deputado federal pelo PSC, o deputado estadual Heber Santana recebeu do partido um valor 4.201% maior que a média repassada para os oito candidatos a deputado federal da sigla na Bahia. Presidente do PSC na Bahia, Heber abocanhou sozinho R$ 400 mil em doações do diretório nacional do partido, enquanto, em média, os outros postulantes da legenda à Câmara dos Deputados ficaram com apenas R$ 9,3 mil cada.
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