As marretadas agora será contra quem
não apoiar "Cuminha"!
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Sérgio Gomes,
filho do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), é o que mais se aproxima daquilo
que se convencionou propagar como “filho de peixe, peixinho é” e “tal pai, tal
filho”! E numa demonstração explícita de estar pouco se importando com a legislação
eleitoral; tratando a Justiça como se ela fosse uma extensão da pocilga com que
o genitor administra a prefeitura, ele fez Cuma convocar todos ocupantes de
cargos comissionados da prefeitura, através de uma circular interna, para não
faltarem à realização de uma reunião na tarde da última segunda-feira (20),
(horário de expediente interno) com imposição de assinarem lista de presença e
flagrante crime eleitoral de uso da máquina pública), cujo único objetivo, foi
amedrontar o público presente, com ameaça da marreta sobre os ombros de quem
ousasse não entrar de corpo e alma, em sua campanha fadada ao fracasso. Mas
houve mais constrangimento neste evento, pois todos foram obrigados na entrada do
ambiente, terem que deixar seus celulares em um saco plástico, com nome, e
pegar na saída. É óbvio que esta exigência objetivava impedir que as falas ali
não fossem gravadas e filmadas. O encontro que aconteceu na Usemi, serviu para
o prefeito e seu filho mostrarem que são eles quem decide sobre quem as marretadas
abaterão como consequências de desobediência. E Cuma não poupou suas bravatas: “quem
manda sou eu e se vocês não apoiarem e votarem em Sérgio Gomes, Jonga Bacelar,
Paulo Magalhães e Rui Costa, podem pedir exoneração, pois vocês estão aqui
porque eu sou o prefeito”, disse Cuma com a arrogância que lhe é peculiar. De
acordo com o art. 73 da Lei Federal 9.504/97, são proibidas aos agentes
públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a
igualdade de oportunidades entre os candidatos nos pleitos eleitorais e ceder
servidor público ou empregado da administração direta ou indireta, do poder
executivo, ou usar de seus serviços para comitês de campanha eleitoral de
candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente. O
prefeito Cuma foi eleito com a ostentação de uma marreta, como símbolo de
campanha. Isto por si só já demonstrava, sua pretensão maquiavélica de
destruição e amedrontamento e agora a cidade assiste este espetáculo bizarro da
marreta do prefeito ter multiplicado a ponto do filho também a utilizar para
conseguir seus propósitos ilícitos e inconfessáveis. Se uma marreta incomodava
muita gente, hoje se sabe que duas marretas vão incomodar muito mais!
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