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27 de agosto de 2018

ITABUNA COM MARRETA DO PAPI E DO MENINO DO PAPAI

As marretadas agora será contra quem não apoiar "Cuminha"!
Sérgio Gomes, filho do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), é o que mais se aproxima daquilo que se convencionou propagar como “filho de peixe, peixinho é” e “tal pai, tal filho”! E numa demonstração explícita de estar pouco se importando com a legislação eleitoral; tratando a Justiça como se ela fosse uma extensão da pocilga com que o genitor administra a prefeitura, ele fez Cuma convocar todos ocupantes de cargos comissionados da prefeitura, através de uma circular interna, para não faltarem à realização de uma reunião na tarde da última segunda-feira (20), (horário de expediente interno) com imposição de assinarem lista de presença e flagrante crime eleitoral de uso da máquina pública), cujo único objetivo, foi amedrontar o público presente, com ameaça da marreta sobre os ombros de quem ousasse não entrar de corpo e alma, em sua campanha fadada ao fracasso. Mas houve mais constrangimento neste evento, pois todos foram obrigados na entrada do ambiente, terem que deixar seus celulares em um saco plástico, com nome, e pegar na saída. É óbvio que esta exigência objetivava impedir que as falas ali não fossem gravadas e filmadas. O encontro que aconteceu na Usemi, serviu para o prefeito e seu filho mostrarem que são eles quem decide sobre quem as marretadas abaterão como consequências de desobediência. E Cuma não poupou suas bravatas: “quem manda sou eu e se vocês não apoiarem e votarem em Sérgio Gomes, Jonga Bacelar, Paulo Magalhães e Rui Costa, podem pedir exoneração, pois vocês estão aqui porque eu sou o prefeito”, disse Cuma com a arrogância que lhe é peculiar. De acordo com o art. 73 da Lei Federal 9.504/97, são proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre os candidatos nos pleitos eleitorais e ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta, do poder executivo, ou usar de seus serviços para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente. O prefeito Cuma foi eleito com a ostentação de uma marreta, como símbolo de campanha. Isto por si só já demonstrava, sua pretensão maquiavélica de destruição e amedrontamento e agora a cidade assiste este espetáculo bizarro da marreta do prefeito ter multiplicado a ponto do filho também a utilizar para conseguir seus propósitos ilícitos e inconfessáveis. Se uma marreta incomodava muita gente, hoje se sabe que duas marretas vão incomodar muito mais!

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