Vereadores que apoiam Cuma, são como seus oficce-boys!!! |
Os prefeitos (salvo raríssimas exceções) adoram vereadores puxa-sacos por serem adeptos da pratica da bajulação e se contentarem com migalhas da espoliação a que submetem o erário e cargos comissionados. Estas figuras desprezíveis, dentro de suas versatilidades, conseguem interpretar e conviver com a maior tranqüilidade. Eles são servis, dedicados, submissos, esforçam-se ao máximo para agradar; submetem-se a qualquer sacrifício, não tem preconceito nem partido político, não torcem por nenhum time de futebol, estão sempre dispostos, são inimigos do mau-humor, não guardam rancor e ainda tratam o alcaide como seu ídolo e doutor. Tem vereador que é tão profissional de bajulação, que torna-se muito versátil e volúvel a ponto de no importar com o vencedor do pleito. O legítimo vereador puxa-saco transforma respeito em veneração. O que o prefeito pedir, o edil puxa-saco faz. E quando o prefeito não pede, ele se oferece para fazer. Situação ou oposição, o importante é o poder e os cargos, contratos e benesses que receberá. Tipo camaleão transforma-se rapidamente em fervoroso defensor da bandeira de quem esteja comandando, ainda que seja prefeito a quem ele tanto destratou, xingou e agrediu no transcurso da campanha, recém ocorrida. O vereador puxa-saco, também conhecido por lambe-botas, baba-ovo, cheira-cheira, ou qualquer outro nome que se queira dar é aquele elemento que conserva o incontrolável hábito de não medir esforços para agradar o prefeito. Nem é necessário atenção redobrada para diagnosticar prematuramente um vírus desta estirpe. Um vereador puxa-saco de verdade pode ser detectado à distância. Suas características principais: acentuada flexibilidade na coluna, pronto para concordar com tudo em forma de complemento oriental; o excessivo derramamento de elogios, sugestões (mesmo descabidas); sorrisos e ternura com o ser protegido, podendo ainda, em situações de contrariedade, tornar-se agressivo na defesa do prefeito. Há até aquele que assume a fratulência do alcaide, apenas para livrá-lo do constrangimento e assim adquirir mais simpatia do dito cujo. Isto é fato e não creio que haja quem ouse duvidar!
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