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2 de julho de 2018

A PRÓPRIA JUSTIÇA FORÇA O POLÍTICO FAZER CAIXA DOIS

O político está sendo empurrado para a prática do Caixa Dois
Somente na estupidez dos membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os tetos de gastos de campanha eleitoral por cargo eletivo serão respeitados nas campanhas das Eleições 2018. Os maiores limites estão previstos para o cargo de presidente da República, sendo de R$ 70 milhões para o primeiro turno das eleições, com acréscimo de R$ 35 milhões na hipótese de realização de segundo turno. E estes valores devem corresponder a menos de 10% do que será gasto por quem quiser suceder Michel Temer. Nas campanhas para o cargo de deputado federal, foi fixado o teto de gastos de R$ 2,5 milhões. E, no caso dos candidatos a deputado estadual ou distrital, o valor máximo a ser gasto é de R$ 1 milhão. Essas cifras são quase o troco do que realmente será investido pelos vitoriosos. Já para ser eleito governador ou senador pela Bahia, o candidato deve respeitar o teto de R$ 2,8 milhões. E isto é piada de mal gosto e muito pouco gasto, para quem quiser ter uma campanha de vencedor. Com isto, o que se pode concluir, é que a própria Justiça Eleitoral, está forçando o político praticar "Caixa Dois", que é formado de montantes provenientes de doações não registradas nas campanhas eleitorais, ou seja, valores que não serão declarados aos tribunais eleitorais e o maior dano do caixa dois eleitoral, é o uso político deste. Grandes empresas ou agentes financeiros doam valores altos à determinados candidatos e partidos políticos e esperam receber retorno em favores políticos depois das eleições, como informações privilegiadas, processos licitatórios que os favoreçam, entre outras atividades. E tudo isso é o que se espera acontecer, como consequência dos tetos de gastos de campanha eleitoral para as campanhas das Eleições 2018.

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